Salvador: Pabllo Vittar e cantores baianos lotam Praça Municipal

Salvador completou 476 anos no sábado, 29, mas a festa segue acontecendo na cidade para festejar a data. Neste domingo, 30, a Praça Municipal, cartão-postal da capital baiana, ficou cheia para receber um show inédito.A ÀTTØØXXÁ comandou o evento que reuniu artistas da cena afro-baiana e nacional como Russo Passapusso, Sued Nunes, Larissa Luz, além de Rachel Reis, Cortejo Afro e a cantora Pabllo Vittar.O nome da funkeira do Maranhão rendeu críticas nas redes sociais, mas o público se empolgou com a participação dela. “Ela representa muito para a comunidade LGBTQIAPN+ e merece ser destaque. Além de ser nordestina e muito amada em Salvador”, disse Augusto Costa, de 31 anos, ao Portal A TARDE.

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Alice Gama, de 22 anos, também disse que o show dela é muito importante, pois tem muitos fãs na cidade. Ela também declarou que muitos dos presentes estavam esperando pela performance dela: “É muito amada e importante para muita coisa”.Ao longo do espetáculo “A Benção, Salvador”, que teve a produção de Gil Alves, ÀTTØØXXÁ recebeu os nomes convidados para a noite. Rafa Dias, vocalista do grupo, ressaltou que o show foi feito em uma semana e comemorou a presença de grandes artistas no palco.“A gente, durante toda essa trajetória, fez umas colaborações muito massas, sempre em estúdio. Aí quando vai pro palco, a parada começa a ter uma outra proporção. A música da Bahia, a gente até grava, mas pra você sentir mesmo a música da Bahia só no palco, só ao vivo. Russo, Larissa, Pabllo… é uma coisa única”, afirmou.

Apresentação da banda ÀTTØØXXÁ na Praça Municipal

|  Foto: Divulgação | PMS

Palco da festaO local escolhido pela Prefeitura de Salvador para dar os parabéns, oficialmente, para a cidade foi a Praça Municipal. O presidente da Saltur, Isaac Edington, justificou à reportagem: “A gente esse lugar, pois estamos fazendo um trabalho de valorizar aqui o Centro Histórico, então a gente já fez em vários lugares, fizemos no Pelourinho, na Praça Cairu, aí dessa vez escolhemos aqui, que é um sítio histórico, um patrimônio histórico. Foi uma simbologia muito grande”O gestor ainda falou da escolha das atrações: “A gente acabou de fazer um carnaval com 2700 horas de música, de todo tipo, é lógico, valorizando os 40 anos da Axé Music. E a gente achou que tinha que fazer um show diferente, que pudesse superar os anteriores”.“A gente ficou muito feliz com o resultado. E é isso aí, acho que foi um presente para Salvador. Todo mundo muito feliz de ter participado. Então acho que isso é muito bacana quando a gente. Ver essa interação dos artistas com o conteúdo, com o estilo musical, que foi, assim, privilegiando a todos os ritmos”, completou.

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