Adeus ao Imortal: Marcos Vilaça e o legado que inspira gerações

Vilaça é autor de livros como “Nordeste: Secos & Molhados”

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Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1985, morreu neste sábado (29), aos 85 anos. O intelectual pernambucano, nascido em Nazaré da Mata, ocupava a cadeira nº 26 e presidiu a instituição por dois mandatos (2006-2007 e 2010-2011).Professor, escritor e advogado, Vilaça construiu uma trajetória marcante na literatura, na educação e no serviço público. Foi presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e um dos grandes defensores da cultura e do conhecimento no Brasil. Na ABL, conviveu com nomes como Ariano Suassuna, Alberto da Costa e Silva e Marco Maciel.Ele estava internado na Clínica Florença, no Recife, devido a complicações respiratórias que se agravaram. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos.Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), dedicou grande parte da vida ao ensino e à produção literária. Entre suas obras mais relevantes estão “Nordeste: Secos & Molhados”, “Recife azul, líquido do céu” e “O Tempo e o Sonho”, que abordam temas sociais e culturais do Brasil. Neste contexto literário, destaca-se também Coronéis, Coronéis, que escreveu com Roberto C. de Albuquerque.Vilaça deixa os filhos Rodrigo Otaviano e Taciana Mendonça. O primogênito, Marcantônio, faleceu em 2000. Sua esposa, Maria do Carmo Duarte Vilaça, também já havia falecido.Atendendo a seu desejo, o corpo será cremado e as cinzas espalhadas na Praia de Boa Viagem, no Recife, como foi feito com as de sua esposa.VEJA EM BREVE: REPERCUSSÕES 

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