Bolsonaristas baianos se revoltam com decisão do STF

Integrantes do núcleo duro do bolsonarismo baiano mostraram indignação com a decisão da Primeira Turma do Supremo Federal (STF), que tornou réu, nesta quarta-feira, 26, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontado como um dos mentores de uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de outubro de 2022.Ministro da Cidadania durante o governo Bolsonaro, o presidente do PL baiano, João Roma, afirmou que o político tem sido perseguido pela Justiça.

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“Não há constrangimento em violar a legislação em nome de um projeto ideológico para a manutenção do status quo”, disparou Roma em nota à imprensa.O deputado estadual Leandro de Jesus questionou quais os crimes que foram cometidos pelo ex-presidente, além de acusar o Supremo de fazer um julgamento político e sem fatos ou provas.”Qual o crime Bolsonaro cometeu? Nem eles conseguem apontar. Um julgamento político, baseado em opiniões, sem fatos, sem provas, tudo na base do achismo e da sua vontade ideológica. Infelizmente, é neste cenário que vivemos hoje. Estão focados em derrotar a Direita no Brasil, mas eles não sabem que estamos mais fortes do que nunca. Não vamos desistir da nossa nação”, afirmou Leandro.O também deputado Diego Castro afirmou que Bolsonaro atuou dentro das “linhas constitucionais”, e apontou que o considera uma tentativa de tirar o ex-presidente, que está inelegível até 2030, do jogo político.”É um fato incontestável que o presidente Jair Bolsonaro sempre atuou dentro dos limites constitucionais, respeitando a democracia e os processos eleitorais previstos pela Carta Magna. Trata-se, na verdade, de parte de uma narrativa da esquerda para inviabilizá-lo politicamente nas eleições de 2026″, disparou.Para o deputado federal Capitão Alden (PL), um dos principais apoiadores do ex-presidente, a decisão do STF expõe um “jogo de cartas marcadas”.Ao todo, oito pessoas, incluindo Bolsonaro, se tornaram réus pela denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os cinco ministros da Primeira Turma votaram pela decisão.

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