Brasileiros são presos com 6,5 toneladas de cocaína em embarcação em Portugal

A Polícia Judiciária de Portugal anunciou na última terça, 24, que apreendeu 6,5 toneladas de cocaína em um semissubmersível que trafegava a 1.830 milhas náuticas (cerca de 3 mil quilómetros) da capital Lisboa. A ação contou com a colaboração de autoridades portuguesas e de outros paísesA Polícia Judiciária não especificou a data em que a embarcação foi interceptada. Em nota, o órgão disse que o trabalho de apreensão das drogas, batizado de Operação Nautilus, foi realizado “nos últimos dias”.Cinco pessoas que estavam à bordo foram detidas. Entre os presos, havia três brasileiros, um colombiano e um espanhol, segundo o site de notícia Euronews. A identidade dos suspeitos não foi revelada.

Polícia Judiciária portuguesa prendeu cinco homens à bordo de uma embarcação com 6,5 toneladas de cocaína a cerca de 3 mil quilômetros de Lisboa. Foto: Reprodução/Instagram/@pjudiciaria.pt

As autoridades informaram que semissubmersível partiu da América do Sul e pertencia a uma facção criminosa transnacional, sem especificar. O objetivo, conforme o órgão, era distribuir a droga para diferentes países da Europa, usando Portugal e Espanha como portas de entrada.“Este foi um duro golpe para as organizações criminosas que tentam encharcar a Europa de cocaína”, disse Luís Neves, Diretor Nacional da Polícia Judiciária de Portugal.Também participaram da operação a Marinha e a Força Aérea portuguesas, a Guarda Civil da Espanha, a Drug Enforcement Administration, uma agência federal dos Estados Unidos dos EUA de repressão às drogas, além da National Crime Agency, do Reino Unido.A informação que levou a interceptação do semissubmersível partiu da Guarda Civil espanhola e do Centro de Análise e Operações Marítimas – Narcóticos (MAOC-N, na sigla em inglês), que possui sede em Lisboa.“Essas embarcações são projetadas para não serem capturadas”, disse o Steve Reynolds, chefe de operações do centro, em entrevista coletiva, em comemoração ao feito.Já o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea portuguesa, General João Cartaxo Alves, destacou o fato da apreensão se tratar “de uma operação inédita” pela dimensão do resultado.A investigação, conduzida pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária, prossegue em cooperação com as autoridades de outros países./COM AP

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