Bolsonaro participa de ato por anistia no Rio de Janeiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participa neste domingo 16, de um ato em defesa da anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro, realizado na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ao som da música “Baile de Favela”, Bolsonaro foi anunciado pelo presidente da igreja evangélica Assembleia de Deus, pastor Silas Malafaia, e cumprimentou o público presente.

O evento reúne diversas autoridades, como os governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Jorginho Mello (PL-SC) e Mauro Mendes (União-MT). No início da manhã, Bolsonaro compartilhou uma foto ao lado dos quatro governadores em suas redes sociais, com a legenda: “Juntos pela anistia aos presos políticos!”.

Também estiveram presentes o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), os filhos de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), além do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Julgamento de Bolsonaro já tem data marcada: 25 de março

A manifestação ocorre em meio à expectativa pelo julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que nos dias 25 e 26 de março decidirá se acata ou não a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Bolsonaro é um dos 34 denunciados por supostamente estimular atos contra os Três Poderes e o Estado Democrático de Direito.

Bolsonaro é acusado dos seguintes crimes: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado, com violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, causando considerável prejuízo à vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Bolsonaro participa de ato por anistia no Rio de Janeiro (2)
Bolsonaro participa de ato por anistia no Rio de Janeiro (2)

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Até o momento, o STF já condenou 476 pessoas pelos atos de 8 de Janeiro, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e vandalizadas. O ato em Copacabana reforça a mobilização de aliados do ex-presidente em defesa dos envolvidos nos episódios, enquanto o país aguarda o desfecho do julgamento no STF.

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