Nenhuma das 2 mil mulheres atendidas pela Patrulha Maria da Penha foi vítima de feminicídio, diz Júlia Arruda

O Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado das Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos, tem ampliado as políticas de proteção e apoio às mulheres vítimas de violência. A secretária Júlia Arruda destacou a interiorização da Patrulha Maria da Penha, que antes atendia apenas Natal e Parnamirim e agora está presente em todos os polos principais do estado. “Das mais de duas mil mulheres acompanhadas pela patrulha, nenhuma foi vítima de feminicídio”, afirmou.

Além da Patrulha Maria da Penha, o estado conta com sete delegacias especializadas, tornozeleiras eletrônicas, botão do pânico e casas de acolhimento para mulheres em situação de risco. “Essas medidas garantem que as mulheres que rompem o silêncio saibam que não estão sozinhas”, disse Júlia Arruda. A secretária também ressaltou a importância de ações educativas, como o programa Maria da Penha nas Escolas, que discute violência de gênero no ambiente escolar.

Outra iniciativa recente foi a regulamentação, no dia 7 de março, de uma lei de 2017 que reserva 5% das vagas em empresas terceirizadas do governo para mulheres vítimas de violência doméstica. A medida visa promover a autonomia financeira e a emancipação dessas mulheres. “A governadora Fátima Bezerra assinou o decreto, e estamos articulando com o Comitê de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (CEAVE) para implementar essa política”, explicou Júlia Arruda.

Durante o Carnaval, o estado também reforçou as campanhas de combate ao assédio e à violência contra as mulheres, com a assinatura do protocolo “Não é Não”. A iniciativa, em parceria com o Ministério Público, garantiu maior segurança e canais de denúncia para as foliãs. “As mulheres buscaram medidas protetivas e se sentiram mais seguras”, afirmou a secretária.

A ampliação da rede de proteção e as campanhas educativas têm contribuído para o aumento das denúncias. Para Júlia Arruda, as mulheres hoje se sentem mais encorajadas a denunciar, sabendo que há uma rede de apoio.

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