Equipes da SESI Escola, do Sistema FIERN, disputam Festival de Robótica em Brasília

Estudantes das Escolas SESI de Referência no Rio Grande do Norte disputam a etapa nacional do Torneio SESI de Robótica, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. De 11 a 15 de março de 2025, Brasília, as equipes participam de competições emocionantes do F1 in Schools, FIRST LEGO League Challenge, FIRST Tech Challenge e FIRST Robotics Competition, no mesmo período também acontece o Seminário Internacional de Educação.

O evento recebe estudantes de todos os estados do Brasil para competir nas categorias de robótica educacional. As atrações principais são as competições de robótica educacional, que estão divididas em quatro categorias, desde robôs de Lego a carrinhos de Fórmula 1 e super robôs de até 56 kg.

Oito equipes representam o SESI-RN na competição, que irá classificar estudantes para etapa internacional, que acontece nos Estados Unidos, entre 16 e 19 de abril. São elas, SESI Batlego e SESI Techno Sertão, vencedoras do 10º Torneio de Robótica, etapa regional; Battech e Arretados Tech, representantes da categoria FIRST Tech Challenge (FTC); Batrobot e Potibot, pela categoria FIRST Robotics Competition (FRC); Vulpes e Carcará Lux competirão na categoria F1 in Schools.

A superintendente regional do SESI-RN, Danielle Mafra, destaca que o torneio de robótica nacional é uma oportunidade de intercâmbio entre as equipes em um ambiente rico em inovação. “Estamos entusiasmados, porque temos um grande número de alunos podendo desfrutar desse momento de intercâmbio, da oportunidade de conhecer outro estado e outros estudantes, além de competir em favor de um sonho”, disse.

“Eu tenho certeza que as nossas equipes do Rio Grande do Norte estão muito preparadas. Eles, desde que garantiram sua vaga para o nacional, estão treinando incessantemente”, complementa. Mafra declara confiar que os estudantes trarão resultados importantes da competição.

Durante a preparação, os competidores da categoria FIRST Robotics Competition (FRC) contaram com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-RN) na concepção, construção dos robôs de maior porte e no treinamento das equipes.

“São robôs grandes, de programação complexa e nós temos profissionais envolvidos em diversas etapas do relacionamento homem-máquina para que os alunos tenham o melhor desempenho possível”, diz o diretor regional, Rodrigo Mello.

“Lembrando sempre que nosso papel é sempre de coadjuvante. Os estudantes são os protagonistas que trazem os caminhos a serem desenvolvidos. Nós buscamos viabilizar a estrutura de laboratórios e o conhecimento operacional disponível para que suas ideias se materializem”, acrescenta Mello.

Na avaliação do executivo, o programa de robótica do SESI reúne todos os méritos da robótica no aprendizado de jovens do ensino médio, oferecendo a oportunidade de aplicarem os conhecimentos adquiridos em sala de aula.

A temporada 2024-2025 da robótica iniciou-se em meio à Década do Oceano, proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e convidou os alunos a inovarem para um mundo melhor com oceanos saudáveis. Essa iniciativa, além de promover a conscientização da nova geração, é uma oportunidade para discutir os problemas ambientais enfrentados pelos oceanos.

Confira as equipes do SESI-RN e SENAI-RN que disputam o Torneio de Robótica, em Brasília, por categoria:

FIRST LEGO League Challenge (FLLC)
Nesta categoria, o SESI-RN é representado pelas equipes SESI BATLEGO e SESI Techno Sertão. A primeira é a campeã da etapa regional na modalidade FIRST Lego League Challenge (FLLC). Como projeto de inovação, eles vão levar um jogo de tabuleiro que estimula a prática de desenho de forma gamificada e tem o objetivo de acabar com o problema da desmotivação de jovens em desenhar devido à falta de criatividade.
Já a SESI Techno Sertão, que conquistou o 2º lugar na etapa regional e formou a dobradinha da SESI Escola no torneio, tem um projeto de inovação com foco em pessoas com deficiência visual — trata-se dos óculos com inteligência artificial para auxiliar na audiodescrição de obras de arte, como pinturas em tela e esculturas.
Nesta modalidade, equipes com alunos de 9 a 15 anos devem construir robôs feitos de peças de LEGO, que devem cumprir uma série de atividades e somar o máximo de pontos em 2 minutos e meio em três rounds. E são responsáveis por idealizar e criar um projeto de inovação, que é uma solução para um problema real dentro da temática da temporada, que, neste ano, é Oceanos.

FIRST Tech Challenge (FTC)
Representam o RN, as equipes BAT TECH e Arretados Tech se preparam intensamente buscando conhecimento científico, matemático, de engenharia e das demais áreas que possam contribuir para projetar, programar e pilotar os robôs, de até 19kg. Alunos a partir do 8º ano do Fundamental ao Ensino Médio, constroem robôs maiores a partir de um kit de peças reutilizáveis, tecnologia Android e uma variedade de níveis de programação baseada em CAD, Java e Blocks.
E desenvolvem um portfólio de engenharia para detalhar o funcionamento dos robôs, que devem cumprir atividades, como carregar blocos em uma arena. Os estudantes desenvolvem com isso habilidades STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), ao mesmo tempo em que percebem o valor da inovação e do trabalho em equipe.

FIRST Robotics Competition (FRC)
As equipes SESI SENAI P0T1BOT e BATROBOT treinaram nas instalações do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis CTGAS-ER, unidade do SENAI-RN em Lagoa Nova. Categoria mais complexa, envolve alunos do Ensino Médio, que constroem e programam robôs de porte industrial, que chegam a 55 kg e têm mais de 1,5 metro de altura, para também realizar tarefas em uma arena.
Para o desenvolvimento dos robôs, os times trabalham com um kit básico, incluindo um chassi, e têm liberdade para usar a criatividade, desde que incluam o mesmo sistema de controle e respeitem as regras que limitam tamanho, peso, quantidade máxima de motores, atuadores e demais materiais. E precisam ainda levantar fundos, desenvolver uma marca e realizar alguma iniciativa com a comunidade relacionada à ciência e à tecnologia.

F1 in Schools
Vulpes e Carcará Lux são os representantes dessa categoria. Eles precisam superar os desafios que vão desde a formação da equipe, com definições de funções especializadas, distribuição de tarefas, busca de patrocínios, até o desenvolvimento do veículo para o torneio na pista.
O projeto educacional da FÓRMULA 1 instiga os estudantes a montarem escuderias, com três a seis integrantes. Os times constroem um carro em miniatura, réplica dos carros oficiais de corrida, que, impulsionados por um cilindro de CO2, podem chegar a 80 km/h em uma pista de 24 metros de comprimento.
Nessa modalidade, as equipes são analisadas como se fossem microempresas. Por isso, precisam criar a própria marca, identidade visual, divulgar suas iniciativas e ter um projeto voltado a solucionar um problema de uma comunidade ou instituição que promova benefício social.

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