Foz do Iguaçu e os impactos das ondas de calor extremo

Guarda-chuva para proteção contra o sol, rotina de quem sai à rua em Foz do Iguaçu.

Foz do Iguaçu é uma cidade quente e isso não é novidade para ninguém. Fatores como a baixa altitude, na comparação com o restante do território paranaense, ajudam a explicar os graus a mais registrados por aqui.

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Nos últimos dias, uma nova onda de calor vem predominando sobre a Terra das Cataratas, gerando sensação térmica superior a 40°C. As temperaturas altas afetam a todos, mas grupos como idosos e crianças estão mais expostos aos riscos sobre a saúde.

A respeito, o H2FOZ publicou uma série de reportagens. No dia 7, por exemplo, o jornalista Paulo Bogler fez um raio X sobre os efeitos do calor para quem trabalha exposto ao sol ou simplesmente precisa sair à rua.

A matéria, intitulada Foz do Iguaçu ao extremo: calorão impacta trabalho, uso de ônibus e saúde, passou por diferentes regiões da cidade. Um dos entrevistados, nascido no semiárido cearense, reclamou do calor extremo (clique aqui para ler).

Outra reportagem do H2FOZ mostrou as dificuldades da população em situação de rua para obter água em Foz do Iguaçu. A ausência de bebedouros públicos é um dos fatores apontados pelas pessoas que vivem sem endereço fixo no município.

Já a jornalista Denise Paro ouviu uma médica especialista, que deu dicas aos moradores para enfrentar as seguidas ondas de calor.

Cristina Cardoso Kunzler, médica emergencista, reforçou a necessidade de aumentar a hidratação, evitar a exposição ao sol e ter atenção aos sinais emitidos pelo corpo.

Temporal em Foz do Iguaçu

Em paralelo, Foz do Iguaçu teve mais um temporal potencializado pelo choque entre massas de ar quente e áreas de instabilidade formadas sobre a região.

Na tarde da Quarta-Feira de Cinzas, rajadas de vento, seguidas de chuva forte, provocaram a queda de pelo menos 11 árvores no perímetro urbano. Em um dos casos, na região do Bubas, houve danos a residências.

A estação do Simepar em Foz do Iguaçu ilustra o extremo: de acordo com os dados, antes do temporal, os termômetros marcavam 34,8°C. Após o fenômeno, o mesmo equipamento de medição apontava 20,5°C, ou seja, 14,3°C a menos, em um intervalo de duas horas.

Se sua rotina permitir, portanto, concentre os compromissos externos pela manhã e evite os horários mais quentes do dia. Em breve estaremos no outono, mas, como sabemos, Foz do Iguaçu tem, mesmo no inverno, dias de muito calor.

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Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ e redige, aos domingos, a edição semanal da Carta ao Leitor.

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