Núcleos apoiados por Itaipu criam estratégias para transformar territórios

Encontro apoiado por Itaipu em Jacarezinho, no Norte do Paraná.

Lançado em 2023, o programa Itaipu Mais que Energia está apoiando, no Paraná e Mato Grosso do Sul, a atuação de Núcleos de Cooperação Socioambiental.

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Os grupos contam com a participação de representantes da sociedade em suas diferentes esferas. Assim, sentam-se lado a lado autoridades, servidores públicos, empresários, funcionários, integrantes de entidades e organizações e lideranças comunitárias.

O objetivo, de acordo com Itaipu, é a construção de políticas públicas voltadas para o fortalecimento de cada parte do território.

“Os núcleos nascem da missão de unir compromisso ambiental e social. A ideia é juntar forças, com ministérios, instituições, universidades e movimentos sociais, para trabalhar juntos”, afirma o diretor-geral de Itaipu, Enio Verri.

O processo tem a participação do Itaipu Parquetec, que presta apoio para a elaboração de propostas baseadas nos temas prioritários de cada região.

Itaipu e a Teoria da Mudança

A metodologia aplicada nos núcleos, a Teoria da Mudança, destaca que toda ação precisa de planejamento, implementação, avaliação de iniciativas de impacto e de indicadores. Assim, poderá tornar-se efetiva na realidade social das comunidades.

Conforme Itaipu, a teoria mapeia a relação entre atividades, resultados e impacto esperado, identificando suposições e fatores críticos para a mudança.

O processo inclui a definição do problema, a construção de um caminho lógico de transformação e a validação por meio de indicadores. Cada núcleo define duas ou três teorias da mudança para construir o planejamento.

Transversalidade dos temas

Uma das características centrais do programa, segundo Itaipu, é a transversalidade dos temas. Ao discutir saúde pública, por exemplo, também se abordam qualidade da água, mudanças climáticas e saneamento.

Esses temas, por sua vez, estão ligados à educação ambiental e à desigualdade social. Assim, a precarização do trabalho também emerge como um ponto de discussão, conectando diferentes histórias e perspectivas.

Primeiras ações dos núcleo

De acordo com Itaipu, a iniciativa já resultou em planos de ação concretos. No Núcleo de Curitiba e Região Metropolitana, uma das estratégias definidas para melhorar a qualidade da água foi a realização de diagnósticos ambientais.

No Núcleo do Centro-Sul do Paraná, a discussão se concentrou na necessidade de transformar a matriz econômica dos territórios. A autonomia e o crescimento geracional dos pequenos produtores apareceram como fatores fundamentais.

Desde o início dos núcleos, em setembro de 2024, mais de dez mil pessoas participaram de forma presencial e on-line nos encontros. Para 2025, o cronograma prevê reuniões e oficinas até o fim do ano.

(Com informações de Itaipu Binacional)

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