Não mando mais um centavo de emenda minha para o Governo do Estado, afirma Styvenson

O senador Styvenson Valentim (PSDB) afirmou que não enviará mais emendas parlamentares para o Governo do Rio Grande do Norte, em razão, segundo ele, da falta de transparência e da morosidade na aplicação dos recursos. Nas redes sociais, Styvenson questionou a destinação de emendas enviadas para instituições como os hospitais Walfredo Gurgel e Giselda Trigueiro, localizados em Natal.

“Cadê o dinheiro que eu mandei para o Walfredo, que eu mandei para o Giselda? O dinheiro de nossas emendas para a Escola Professora Maria Ilka, para construir uma escola nova e não reformar?”, questionou o senador. Ele criticou o fato de os projetos não saírem do papel desde 2020, atribuindo a demora à “morosidade” do processo.

Styvenson afirmou que continuará cobrando respostas sobre o destino das emendas à governadora Fátima Bezerra (PT), considerando que os recursos são públicos e não de “Lula nem de Bolsonaro”.

“Se não aparecer, vou continuar falando, vou continuar brigando, vou continuar, porque isso não é dinheiro meu nem dela [Fátima Bezerra] não, viu?”, declarou. O senador também afirmou que, devido à situação, não fará mais qualquer repasse de emendas ao Governo do Estado. “Por isso que eu não faço negócio com o Governo do Estado. Não mando mais um centavo”.

Críticas

Recentemente, Styvenson afirmou que o Governo do Estado tem ignorado problemas básicos e que as condições das estradas e dos hospitais comprovam isso. “Eu ando pelo interior. Quando os hospitais não têm a mínima dignidade para quem trabalha, para quem é atendido, o que adianta o discurso bonito?”.

“Ela [Fátima Bezerra] maltrata a população. Maltrata com a mentira”, frisou. Styvenson disse que tentou contribuir com recursos para a saúde, mas que o governo não deu transparência ao uso das emendas. “Eu ofereci essas mãos aqui para ajudar o estado do Rio Grande do Norte com ela no comando, e ela fez isso comigo. Fez essa sacanagem comigo aqui.”

O senador tem cobrado explicações sobre a aplicação de verbas na saúde, incluindo R$ 12 milhões que ele destinou para a modernização do Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró.

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