Filho suspeito de matar a mãe em Cruz Alta-RS tem prisão preventiva decretada

Homem tem pequenos antecedentes criminais

A Justiça decretou a prisão preventiva do homem de 24 anos suspeito de assassinar e enterrar a própria mãe, C. F. N. S., de 56 anos, em Cruz Alta, no Noroeste do Rio Grande do Sul. A decisão foi tomada na sexta-feira (28), conforme informou o delegado responsável pelo caso, M. J.. O nome do suspeito não foi divulgado pela Polícia Civil.

Confissão e localização do corpo

C. F. N. S. estava desaparecida desde domingo (23) e foi encontrada morta na noite de quinta-feira (27). De acordo com a Polícia Civil, o filho confessou informalmente o crime e indicou o local onde havia enterrado o corpo da mãe. Segundo depoimentos, o suspeito alegou ter “ouvido vozes” que o mandaram cometer o homicídio.

Investigações em andamento

A Polícia Civil continua investigando o caso para esclarecer a motivação do crime e se o suspeito agiu sozinho. O delegado do caso revelou que o homem possui antecedentes por delitos de menor gravidade e era conhecido na comunidade por apresentar um “comportamento problemático”.

Quem era C. F. N. S.

C. F. N. S. trabalhava como cuidadora de granja em Cruz Alta, tinha outros dois filhos mais velhos (uma mulher e um homem) e vivia com o parceiro, que não estava presente no momento do crime. Em redes sociais, amigos e conhecidos lamentaram a morte dela, descrevendo-a como uma “pessoa trabalhadora, sempre lutando e cuidando dos filhos”. Em uma publicação, um morador da cidade comentou: “Cruz Alta está de luto por uma mãe que até protegeu demais”.

Detalhes do crime

As investigações apontam que C. F. N. S. teria sido morta entre a noite de sábado (22) e a madrugada de domingo (23). Segundo a Polícia, o filho teria espancado a mãe até a morte e, posteriormente, levado o corpo para uma área de mata fechada, localizada a cerca de 5 km da residência da família, onde foi enterrado em uma cova rasa.

Na quarta-feira (26), durante a perícia na casa da vítima, a polícia encontrou vestígios de sangue atrás do sofá e no espelho, reforçando a hipótese de homicídio. O desaparecimento de C. F. N. S. foi registrado inicialmente em Cruz Alta e também em Minas Gerais por uma das filhas da vítima.

Comunidade em choque

O crime abalou a comunidade local, que ainda busca entender as circunstâncias e os motivos que levaram a esse desfecho trágico. As investigações seguem em andamento, e a Polícia Civil promete novos desdobramentos nas próximas semanas.

Fonte> G1 RS

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