Carnaval segue com baixos índices de violência no 2º dia de festa

Os índices de violência nos circuitos do Carnaval de Salvador continuam em queda conforme os números apresentados na reunião de avaliação realizada, na manhã deste sábado (1º), no Quartel dos Aflitos, em Salvador. As estatísticas, que refletem o segundo dia de folia, indicam um panorama positivo quanto à segurança e bem-estar do evento. NúmerosEntre as estatísticas apresentadas, destaca-se a redução de 55,4% nos números de roubos, sendo registrados 56 em 2024, contra 25 neste ano. Os furtos estão com 59,2% de redução, saindo de 346 no ano passado para 166 em 2025. Sete pessoas foram conduzidas pelo uso ou posse de drogas e outras duas acabaram presas pelo crime de tráfico. Além disso, nenhuma morte violenta foi registrada nos circuitos Dodô (Barra/Ondina), Osmar (Campo Grande) e Batatinha (Centro Histórico de Salvador).O secretário da Segurança Pública do Estado, Marcelo Werner, também ressaltou o trabalho de localização de pessoas que estavam descumprido medidas judiciais, a exemplo dos que possuem tornozeleiras eletrônicas. “A parceria e integração com a polícia penal, que vem fazendo um acompanhamento das pessoas que estão descumprindo as medidas judiciais com o uso da tornozeleira, fazendo com que, inclusive, fossem conduzidos para o posto da Polícia Civil e para a Justiça, 12 pessoas que estavam em descumprimento da sua medida judicial”.Evitar a ocorrência de crimes é a principal função dos policiais que estão nas ruas, sendo que parte deles, compõem os portais de segurança, que neste ano teve um aumento, indo de 43 para 47 portais, resultando em uma apreensão de 1.905 objetos proibidos. “É a marca do Governo Estado presente fazendo o Carnaval, a Polícia Militar nos portais de maneira antecipada abordando e tirando os objetos que seriam possíveis instrumentos para crimes e nós aumentamos o efetivo como também em toda a área circundante, na periferia com operação Folia e Paz e também retiramos armas de fogo da área circundante ao circuito. Então é um trabalho contínuo, permanente de integração”, detalhou o comandante da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho.
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