‘Comecei a gritar’: repórter da Globo relata sufoco com ataque no Carnaval; veja

Josué Amador, 37, repórter da Inter TV RJ, afiliada da Globo, passou por um sufoco na noite desta sexta-feira enquanto fazia a cobertura do Carnaval carioca. Em conversa com Splash, ele comentou o perrengue e o apoio que teve das pessoas no local.

O que aconteceu

Amador estava ao vivo na cobertura do Carnaval quando foi atacado com spray de espuma e teve o celular furtado. “Comecei a gritar e perguntei diversas vezes quem tinha pegado o aparelho. A esperança era de que alguém do grupo fosse do bem e me devolvesse o celular. Mas não foi isso o que aconteceu.”

O repórter, que trabalha há um ano e sete meses na Inter TV RJ, estava passando informações sobre o movimento em direção à região dos Lagos e a região serrana. A transmissão ao vivo foi cortada e a âncora do jornal criticou a falta de sensibilidade dos jovens e classificou a situação como “inadmissível”.Amador contou para Splash que tentou segurar o celular mais forte quando viu o grupo se aproximando, mas devido à espuma não conseguiu. Momentos depois, no entanto, seguranças da escola de samba União de Maricá conseguiram recuperar seu telefone.

Uma colega jornalista chamou os seguranças e recebi apoio de pessoas presentes. Eles me deram água e me acalmaram. No fim deu tudo certo. Josué Amador

A Inter TV RJ divulgou uma nota de repúdio nas redes sociais: “É fundamental lembrar que qualquer ataque a um jornalista é um ataque à liberdade de imprensa. A violência contra profissionais da comunicação representa uma ameaça à liberdade de expressão, princípio que deve ser respeitado por todos.”

 
 
 
 
 
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