Irapoã Nóbrega defende concessão para o Mercado das Rocas e cobra ocupação dos boxes

O vereador Irapoã Nóbrega (Republicanos) defendeu um modelo de concessão para garantir a manutenção do Mercado das Rocas e cobrou a ocupação dos boxes pelos permissionários. Ele afirmou que, apesar das convocações feitas pela Prefeitura de Natal, muitos comerciantes ainda não assumiram os espaços. “Foram feitas três chamadas públicas publicadas no Diário Oficial, e muitos não atenderam. O Mercado está pronto, mas a ocupação não avança”, disse.

Para ele, a concessão é a melhor alternativa para assegurar o funcionamento do equipamento. “O modelo ideal é aquele em que os próprios permissionários assumam a responsabilidade pela manutenção do Mercado, como acontece em outros estados e até mesmo em outras cidades do Brasil. Não pode ficar tudo nas costas da Prefeitura”, afirmou.

Irapoã destacou que a reabertura do Mercado das Rocas foi uma demanda antiga da população e que o espaço tem potencial para movimentar a economia local, mas alertou que a falta de adesão dos permissionários dificulta esse processo. “O Mercado tem estrutura pronta, localização privilegiada e pode gerar emprego e renda, mas isso só vai acontecer se os comerciantes ocuparem os boxes e ajudarem a manter o espaço funcionando”, declarou.

O vereador também comparou a situação do Mercado das Rocas com a do Complexo Turístico da Redinha, onde a Prefeitura implementou um modelo semelhante de concessão. “Em todo o Brasil, mercados públicos funcionam assim. Os permissionários pagam um valor pelo uso do espaço, o que garante a manutenção do local e evita que vire um problema para a gestão pública”, argumentou.

A cobrança pela ocupação dos boxes ocorre em meio a críticas de comerciantes que alegam dificuldades para manter os negócios no local. Irapoã afirmou que continuará acompanhando a situação e defendendo medidas para garantir que o mercado cumpra sua função.

Felipe Alves defende estudo de PPP para gestão do Mercado das Rocas

Em janeiro, o secretário de Serviços Urbanos de Natal, Felipe Alves, sinalizou a necessidade de buscar parcerias com a iniciativa privada para a gestão do Mercado das Rocas. “Foi mal projetado. Existe um problema lá, a questão da climatização, que pelo projeto ficou um ambiente muito quente”, avaliou Felipe Alves. “Acredito que poderia estudar uma PPP [Parceria Público-Privada]”, complementou. Ele apontou ainda que solicitará um estudo acerca da climatização do Mercado das Rocas.  

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