Circuito da Boca do Rio não enfrenta resistências, diz Saltur

As ruas de Salvador estão novamente animadas, nesta noite de terça-feira, 25, para mais um evento pré-carnavalesco. O cantor Léo Santana agita a multidão com o Pipoco, no Farol da Barra, o que trouxe uma imensidão de pessoas para a folia antecipada.

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Em entrevista ao Portal Massa!, o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, foi questionado sobre a lotação do Pipoco e outros eventos de pré-Carnaval, como o Furdunço. Ele enalteceu toda a folia e explicou que a Prefeitura avalia qualquer possibilidade de melhorar as festas.”Esse formato aqui de apenas um trio elétrico desfilando no Circuito Orlando Tapajós, de Ondina pra Barra, foi um projeto realizado pela primeira vez com Léo Santana, o Pipoco, e veio pra ficar. É um artista que mobiliza mais de 500 mil pessoas. E o Furdunço também está bem a cada ano. Cresce mais. Essas coisas conseguem acontecer aqui na Barra de forma muito tranquila”, iniciou.Isaac explicou que uma avaliação final do Carnaval será realizada, sem descartar a possibilidade da criação de um novo circuito. O titular da Saltur, no entanto, afirma que qualquer ação de mudança precisará de “um consenso” entre diversas partes envolvidas na folia momesca.”A questão da discussão do novo circuito faz com que a gente vá fazer uma nova avaliação. A ideia é que as pessoas que fazem o carnaval, a comunidade do carnaval, os empresários, os proprietários de camarotes, as entidades, os blocos, se formar um consenso, pensar no projeto estruturante, apresentar a prefeitura. O prefeito, como democrata, vai analisar e se for melhor para a cidade poderá haver alguma mudança. Sempre pensando que é melhor pela cidade, não um ou outro interesse que esteja sendo priorizado”, completou.Questionado sobre a Boca do Rio como possível palco de um novo circuito, Isaac Edington garantiu que não há nenhuma resistência “nem para mudar, nem para não mudar” e citou outras regiões da orla de Salvador como alternativas.”Eu não diria necessariamente que é a Boca do Rio. A gente tem uma orla extensa que começa desde o Jardim de Alah e vai até próximo do Beach Club. Não sei dizer hoje, tecnicamente, se necessariamente passa por tudo, até porque é muito longo, mas algo em torno de uma parte no Jardim de Alah, uma parte ali atrás dos Centro de Convenções, talvez um pedaço de Pituaçu. Tudo vai depender dos produtos que podem ser levados pra lá e do conceito. E é claro, se isso for melhor pro Carnaval, poderá ser realizado. Ainda temos tempo, o momento é de fazer o melhor Carnaval da história da cidade, sobretudo agora com os 40 anos do Axé Music”, finalizou.

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