MP-BA investiga Filhos de Gandhy após veto a homens trans no Carnaval

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) abriu uma investigação contra o afoxé Filhos de Gandhy após a repercussão de uma regra que veta a participação de homens trans no bloco. A cláusula foi incluída em um comunicado entregue aos associados que foram buscar a indumentária para o Carnaval de Salvador.

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O documento citava o artigo 5º do estatuto do bloco, que determina que apenas “pessoas do sexo masculino cisgênero” podem ingressar na associação. O caso gerou críticas nas redes sociais e levou a Defensoria Pública da Bahia a se manifestar, classificando a regra como discriminatória e recomendando sua exclusão.Diante da repercussão, o Filhos de Gandhy emitiu uma nota afirmando que retirou o termo “cisgênero” do comunicado, substituindo por “sexo masculino”. O bloco também informou que realizará uma assembleia-geral para discutir possíveis mudanças no estatuto.O MP-BA oficiou a agremiação por e-mail, solicitando esclarecimentos e aguarda resposta para definir as próximas medidas.

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