MP em Paranaguá adere à campanha de Carnaval “Se toca! Não é não. Assédio não é folia”

O Ministério Público do Paraná (MPPR), em Paranaguá, aderiu à campanha “Se toca! Não é não. Assédio não é folia”, uma iniciativa da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (SEMIPI) para prevenir casos de assédio durante o Carnaval. A campanha acontece por meio da divulgação de materiais gráficos com informações sobre as formas de assédio e os canais de denúncia.

O objetivo é sensibilizar a população sobre as práticas abusivas e machistas, além de facilitar a denúncia de situações de assédio, importunação sexual e até mesmo de estupro, com os objetivos de prevenção de violências contra as mulheres e proteção de vítimas.

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A Secretaria de Estado da Mulher elaborou materiais informativos digitais, que estão disponíveis para impressão, por prefeituras e instituições de todas as regiões que sediam festas e bloquinhos de Carnaval programadas para o mês de março. 

“Aproximando-se o período de Carnaval, a 7.ª Promotoria de Justiça de Paranaguá, aderindo à Campanha ‘Se toca! Não é não. Assédio não é folia’, busca sensibilizar a população sobre as práticas abusivas que podem configurar crime. Além de facilitar a denúncia de situações de assédio, importunação sexual e, até mesmo, estupro”, disse a promotora do MPPR em Paranaguá, Dra. Cibelle Maria Scopel, da 7.ª Promotoria de Justiça.

Se toca! Não é não
A promotora do MPPR em Paranaguá, Dra. Cibelle Maria Scopel, da 7.ª Promotoria de Justiça, disse que a campanha sensibiliza a população sobre as práticas abusivas que podem configurar crime (Foto: Folha do Litoral News)

A ação visa prevenir a prática de crimes contra a mulher que costumam ocorrer nessa época do ano. “Esclarecendo a população sobre a prática de tais crimes, orientando-as para denunciar para apuração e responsabilização por meio de divulgação da campanha na imprensa e distribuição de leques com as informações durante o Carnaval”, destacou a promotora.

Ela finaliza deixando alguns exemplos de práticas que não devem ser aceitas pelas mulheres. “Toques sem consentimento, beijo à força, puxões de cabelo e passadas de mão podem configurar crimes. Se sofrer ou ver um caso, denuncie”, finalizou a promotora.

Canais de denúncia

A campanha reforça os principais canais de denúncia: Ligue 190 (Polícia Militar), Ligue 180 (Central da Mulher) e Disque-denúncia 181, com o objetivo de incentivar a população a denunciar qualquer ato de assédio, seja verbal ou físico, constrangimento ou toque sem consentimento. 

Com informações da SEMIPI

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