Com louvores, comunidade chama atenção para estado de saúde de paciente

Antes de entrar no Hospital, o pastor conversou com os participantes. Crédito: Marcelo Rocha

Antes de entrar no Hospital, o pastor conversou com os participantes. Crédito: Marcelo Rocha

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A Primeira Igreja Batista da Lagoinha de Toledo e influenciadores realizaram, na noite de quinta-feira (20), momentos de orações e louvares no jardim da Associação Beneficente de Saúde do Oeste do Paraná (Hoesp), mantenedora Hospital Bom Jesus. Os participantes levaram o amor diante da dor de todos os pacientes da unidade hospitalar, principalmente, da Tamires Cristina Cirilo dos Santos.

Tamires tem 33 anos e reside no Jardim Concórdia. Ela apresentou os primeiros sintomas no dia 15 de janeiro deste ano. A princípio, ela foi medicada para tratar dengue e foi liberada para retornar ao seu lar.

De acordo com o pastor Rafael Barros, o principal objetivo do movimento é chamar atenção de toda a comunidade e das autoridades. “São 11 dias (até a última quinta-feira) internada e não se chega a um diagnóstico conclusivo”.

O pastor comenta que Tamires estão sendo medicada com antibiótico, toma soro, realiza transfusão, mas plaquetas não sobem. “Parece que vamos dar um novo passo através desses exames que podem definir tudo, mas a gente está fazendo esse barulho, chamando a atenção”.

O QUADRO – Rafael Barros salienta que existe uma especulação ou uma possibilidade de Tamires estar com câncer. “Mas por que nós não falamos que ela está? Porque não existe um laudo conclusivo nem pelo médico, que é um excelente profissional do Bom Jesus ou pela parte da Uopeccan”.

O pastor relata que o exame é exatamente para definir algo, pois há 11 dias ela está internada e o quadro está se agravando. “Não consegue descobrir o que realmente ela tem. Tamires está com plaquetas baixa, anemia, baço crescendo, dores no fígado e abdominal, líquido no pulmão, enfim entre outros sintomas”.

Rafael Barros menciona que essa é a grande luta de amigos e de familiar. “Por que ela não passa por um hematologista? Não temos uma definição se ela de fato tem câncer ou não, mas o quadro dela se agrava, assim como as dores e Bom Jesus está limitado; até onde eles podiam ajudar eles ajudaram”.

ENCAMINHAMENTOS – Na manhã de sexta-feira (22), a paciente foi levada para a Uopeccan de Cascavel para fazer um exame. Contudo, a máquina de tomografia estava quebrada. “E mandaram ambulância trazê-la de volta sem fazer nenhum outro tipo de exame. O hematologista estava lá. O que custava colher o sangue dela e fazer um exame? Mas não fizeram isso”, lamenta o pastor.

De acordo o chefe da 20ª Regional de Saúde de Toledo Fernando Pedrotti, o mesmo informou não poder comentar um caso em específico, por razões éticas. Ele informou apenas que o caso de Tamires passou, no final da manhã de sexta-feira (21), por um processo de reavaliação técnica, por parte dos profissionais que atual na Central Estadual de Regulação de Leitos, os quais atuam com base em critérios técnicos e em Protocolos de Regulação, com a possível adoção de medidas, no período da tarde, conforme as necessidades de saúde da paciente, sua evolução e gravidade.

Em nota oficial, a Hoesp/Hospital Bom Jesus informa que “a paciente Tamires está sendo transferida hoje, 21, [sexta-feira] para o Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel”.

A Hoesp ressalta ainda que “Tamires recebeu todo cuidado necessário e foi clicada para transferência para que possa receber o tratamento especializado”, afirmou na nota ao citar também que familiares da paciente fizeram um momento de oração no jardim do hospital. “Esses momentos de oração são feitos em parceria com as igrejas e realizados de forma periódica na instituição”, menciona a nota.

O pastor pondera que os médicos do Hospital Universitário aguardavam Tamires. “Ela pode realizar todos os exames, ou seja, aquilo que a gente não tem condição em Toledo. Agora, a gente vai ter estrutura, exames que serão realizados e cremos em nome de Jesus que não será câncer, ainda que pelos últimos exames existem indicativos e, por isso, o quadro se agravou. Continuamos crendo que não haverá câncer. Agora, ela terá toda a estrutura, um diagnóstico fechado e o tratamento correto para ela ser curada, em nome de Jesus”, finaliza Rafael Barros.

Da Redação

TOLEDO

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