Pinto da Madrugada: um case de sucesso na cultura e na economia de Alagoas

Números não mentem, diz a sabedoria popular, especialmente quando se originam de instituições de credibilidade.

É o caso de estudos da Universidade Federal de Alagoas em relação às prévias carnavalescas de Maceió e, particularmente, ao bloco Pinto da Madrugada.

Segundo os dados da Ufal, de 2019, naquele ano as prévias movimentaram R$ 148 milhões – 80,4%, aproximadamente R$ 119 milhões, indiretamente associados ao Pinto da Madrugada, representando cerca de 0,5% do PIB municipal.

Para 2025 os números, certamente, são mais positivos, pela atualização do cenário econômico, justificando plenamente o investimento de R$ 1 milhão da Prefeitura de Maceió no Pinto da Madrugada.

O bloco desfila neste sábado na orla marítima de Maceió, com concentração às 9 da manhã no Marco dos Corais, na Ponta Verde, seguindo até a Pajuçara.

O Pinto da Madrugada está completando 26 anos do primeiro desfile e, nesse período, tem fortalecido a cultura alagoana, resgatando tradições g e promovendo a identidade local, com a participação de cerca de 700 músicos alagoanos.

É, inclusive, considerado, por lei, Patrimônio Imaterial de Alagoas.

O economista Hermann Braga Lyra, um dos fundadores do bloco, destaca:

“O Pinto da Madrugada é um grande ganho para a economia criativa. É o dia dos ambulantes, dos ateliês, dos motoristas de aplicativos… Uma movimentação geral dessa economia, alavancada pelo Pinto da Madrugada”. A importância do bloco, em termos culturais e de economia, é reconhecida por patrocinadores da iniciativa privada, a exemplo de Hotel Ponta Verde, Pitu, Bonsono, Telesil e Maceió Shopping.