Líder de facção teria ordenado mortes de usuários de drogas em Salvador

Quarenta e um mil setecentos e quarenta e quatro reais em espécie, em notas de R$10, R$20, R$50 e R$100. Este, segundo uma fonte policial, foi o valor apreendido na casa de Lucas Cardoso dos Santos, 27 anos, o Pateta, homem apontado pela polícia como sendo líder do tráfico de drogas do bairro Dois de Julho e da localidade Gamboa, no Comércio, ambos no Centro de Salvador. Pateta foi preso em flagrante por tráfico de drogas e porte de arma de uso restrito, por volta das 6h desta quinta-feira, 13, em uma residência de luxo com piscina localizada na Rua Rio Negro, São Francisco de Assis, no distrito de Jauá, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, A prisão aconteceu durante a Operação Faro Fino, deflagrada por policiais federais, civis e militares. 

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Além da quantia em dinheiro, que estava escondida no guarda-roupas do quarto de Lucas, os policiais encontraram uma pistola 9 mm com numeração raspada, 71 munições do mesmo calibre, 4 carregadores, cerca de 120 gramas de maconha e uma balança de precisão. Um aparelho celular também foi apreendido.Sob anonimato, uma fonte revelou que Pateta é responsável por ordenar mortes de rivais e usuários de drogas nas áreas do Dois de Julho e na Gamboa. “Essas mortes no Dois de julho, nessa região da Gamboa. Aquelas pessoas atingidas ali. Tiveram uns casos de disparo no Largo Dois de Julho também, a área dele. Então tudo é em ordem dele. Alguém que está devendo, na maioria das vezes, ou são rivais”, afirmou.

| Foto: Alberto Maraux | SSP

| Foto: Alberto Maraux | SSP

| Foto: Alberto Maraux | SSP

| Foto: Alberto Maraux | SSP

| Foto: Alberto Maraux | SSP

No local foram encontrados dois carros e R$ 37 mil em espécie | Foto: Alberto Maraux | SSP

Após a prisão, Pateta foi levado para a sede da Polícia Civil, em Itapuã. O material apreendido foi encaminhado para perícia. A polícia vai apurar se o dinheiro encontrado no imóvel é de origem ilícita, adquirido por meio do tráfico de drogas. A conversão da prisão em flagrante em preventiva já foi solicitada à Justiça.Participaram da operação Faro Fino policiais da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/ Bahia), do Batalhão de Patrulhamento Tático Móvel da Polícia Militar da Bahia,  da Coordenação de Operações de Polícia Judiciária (COPJ) e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI/ Polícia Federal). 

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