Pika pode estar superando mudanças climáticas, revela estudo

Um estudo internacional sobre a pika-americana (Ochotona princeps), um herbívoro sentinela quando se trata do aumento das temperaturas, indica que o animal pode estar se adaptando às mudanças climáticas .As chamadas sentinelas são espécies de animais ou plantas capazes de monitorar a qualidade ambiental do local em que vivem. Eles funcionam como um sinal de alerta para questões como concentrações de alterações e toxinas, além de bruscas de aspectos que impactam o meio ambiente, a exemplo da temperatura.

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A pika-americana é encontrada nos Estados Unidos e Canadá. Ela faz casas em regiões montanhosas mais frias, localizadas no oeste da América do Norte. A espécie costuma ‘superaquecer’ em altas temperaturas, característica que faz com que seja um ‘termômetro natural’ para mudanças climáticas.No entanto, o estudo do cientista Andrew T. Smith, divulgado pelo Journal of Mammalogy, afirma que o animal tem superado as adversidades do planeta. O cenário é visto como positivo para o estudioso. 

O cor da pelagem dos pikas americanos muda sazonalmente, mas mantém uma tonalidade esbranquiçada em sua superfície ventral. Em sua superfície dorsal, a pelagem varia de acinzentada a marrom-canela no verão. No inverno, sua pelagem dorsal é cinza e é duas vezes mais longa que a pelagem de verão. Suas orelhas são redondas, cobertas de pelos escuros em suas superfícies interna e externa, e com bordas brancas. A espécie se alimenta de ervas e cartões.

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