Empresário suspeito de incendiar apartamento da namorada é réu por ameaças de morte a ex-companheira

O empresário de 32 anos que está sendo investigado por suspeita de incendiar o apartamento da namorada, no bairro da Ponta Verde, em Maceió, já foi denunciado pelo Ministério Público de Alagoas (MP-AL) por agressões e ameaças de morte a uma ex-companheira. Atualmente, ele é réu pelo crime, que foi registrado em junho de 2023, no bairro da Jatiúca.

Na denúncia, a vítima cita que foi agredida e ameaçada pelo empresário logo após o término do relacionamento. As ameaças foram encaminhadas pelas redes sociais, via email e até em transferências via pix, que foram efetuadas de uma conta do empresário para uma conta pessoal da vítima.

Segundo o relato da mulher, durante o término, o ex-companheiro também teria ido até o apartamento dela, tocado a campainha por inúmeras vezes e, após a recusa dela em atendê-lo, ele teria arrombado a porta e invadido a residência. 

Consta na denúncia oferecida pelo MP que nesse dia o empresário teria a segurado pelo pescoço e insistido para conversar com ela. Ele foi embora do local só após a chegada de uma amiga da ex-companheira. A vítima foi encontrada em estado de choque pela amiga. 

No boletim de ocorrência registrado pela vítima, ela também cita que as ameaças de morte continuaram por cerca de 7 meses, mesmo após ele ter começado a se relacionar com outra pessoa. Em uma das mensagens, o empresário teria dito que “a vontade dele era deixar a vítima de cadeira de rodas”.

Em outra oportunidade, o empresário também teria danificado um veículo da vítima, que estava estacionado em uma rua nas proximidades do apartamento dela. Antes de desferir socos contra o carro, ele encaminhou uma mensagem pedindo que ela fosse verificar o veículo. A mensagem foi enviada em uma transferência via pix no valor de três centavos, que foi feita pelo empresário para a conta da ex-companheira.  

 

 

 

Após as graves denúncias, ele virou réu pelo crime de ameaça, com base na Lei Maria da Penha, e por injúria.

A reportagem do TNH1 não conseguiu contato com a defesa do empresário . 

 

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