Talismã da “Máquina Tricolor”, Zé Mário é o convidado de hoje do canal Flu Press

Foto: arquivo Fluminense F.C. (Zé Mário, Carlos Alberto Pintinho e Cléber)

Lucio Massafferri Salles*, Pragmatismo Político

Zé Mario: uma engrenagem perfeita da Máquina Tricolor

Era uma vez um menino que saiu das quadras de futebol de salão, onde a bola pesada rola rápido e o drible é quase uma arte, para se tornar peça fundamental de um dos times mais lendários do futebol brasileiro. José Mario de Almeida Barros, ou simplesmente Zé Mario, não foi apenas um jogador. Foi um maestro e operário da bola, habilidoso e equilibrado, foi um construtor de jogadas que ajudou a erguer o mito da Máquina Tricolor de 1975.
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Hoje, Zé Mário será recebido no canal Flu Press onde voltará ao palco das memórias para relembrar algumas histórias e momentos marcantes da sua vida como jogador.
Zé Mario chegou ao Fluminense com a leveza de quem já havia encantado no futebol de salão do Vila Isabel, mas também com a intuição e determinação de quem sabia que o gramado do Maracanã, um território de gigantes, lhe esperava no futuro.
Foi ali, sob a luz dos refletores e o olhar atento de milhares de tricolores, que ele se tornou parte de uma engrenagem praticamente perfeita. Uma máquina de jogar bola que parecia infalível.

Flu Press Resenha recebe Zé Mário – 50 anos da Máquina Tricolor

A Máquina Tricolor de 1975 não era apenas um time. Era um espetáculo garantido. Capitaneada por Carlos Alberto Torres, a equipe tinha nomes como Félix, Toninho, Rivellino, Marco Antônio, Paulo Cezar Caju, Manfrini, Gil, Zé Roberto, Pintinho e, claro, Zé Mario.
Com visão de jogo apurada e passes precisos, Zé Mário era o elo que ligava a defesa ao ataque, o cérebro que pensava o jogo nessa ligação. Oriundo do futebol de salão, Zé Mario trouxe consigo a agilidade mental e a técnica apurada que o futebol de campo muitas vezes subestimava. E essa combinação o tornou único.
Zé Mário – a habilidade e o equilíbrio são seus meios de proteção
Mas, Zé Mario não era só talento. Era também garra e vibração. Em uma época em que o futebol era mais bruto, menos protegido, ele sabia como poucos se impor no meio-campo, distribuindo passes e desarmando adversários com habilidade. Sua atuação nessa versão da Máquina (1975) foi tão marcante que, até hoje, seu nome é lembrado com carinho por quem teve o privilégio de vê-lo em ação nos gramados.
E hoje, dando continuidade ao projeto de entrevistas e rodas de conversa comemorativas “50 anos da Máquina Tricolor” o canal Flu Press tem a alegria de receber Zé Mário. O menino das quadras que conquistou o Maracanã e o mundo, vai sentar conosco para rememorar histórias que vão muito além dos gramados. Histórias de um tempo em que o futebol era mais do que um esporte; era uma paixão que unia diversas gerações.
A live com Zé Mário ocorrerá às 20:00 horas no canal Flu Press, na plataforma YouTube.

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*Lucio Massafferri Salles é jornalista, cronista esportivo, psicólogo e professor da rede pública de ensino/RJ. Doutor e mestre em filosofia pela UFRJ, especialista em psicanálise pela USU, realizou o seu estágio de Pós-Doutorado em Filosofia Contemporânea na UERJ. É criador do canal FluPress (YouTube).

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