Após acordo com o Governo, professores suspendem greve no Pará

Professores da rede estadual de ensino do Pará decidiram em votação em assembleia, na manhã desta segunda, 10, suspender a greve da categoria pela revogação da Lei 10.820, mas o estado de greve está mantido.No dia 30 de janeiro, a justiça considerou a greve abusiva. A desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento estabeleceu determinações para garantir a continuidade das atividades educacionais e o funcionamento dos serviços públicos.CONTEÚDOS RELACIONADOSJustiça determina fim da greve abusiva de professores e impõe multasHelder reforça compromisso com educação indígena presencialNa última quarta-feira (5), o governador do Pará, Helder Barbalho, assinou o termo de compromisso para a revogação da lei nº10.820/24. A partir da assinatura, a proposta deve ser encaminhada à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), que tem a atribuição por meios dos parlamentares para decidir acerca da revogação da lei. O texto do Termo de Compromisso também destaca que não haverá penalidades aos servidores em decorrência da paralisação na lotação de 2025, com prioridade de lotação para servidores efetivos”. Sobre o tema, também está destacado que serão abonadas “faltas por greve ou paralisação em janeiro de 2025, inclusive do dia 18 de dezembro de 2024 e Dia do Professor(a), dos servidores que realizarem a recomposição das aulas e compensações de horários”.Quer mais notícias do Pará? acesse o nosso canal no WhatsAppGreveEm greve desde 23 de janeiro, os professores pedem a exoneração do secretário de Educação, Rossieli Soares da Silva, e a revogação da Lei 10.820/2024. A categoria critica a legislação, afirmando que ela traz prejuízos aos trabalhadores da educação, e busca abrir diálogo com o governo estadual.No entanto, o governador Helder Barbalho se pronunciou, afirmando que a Lei 10.820/2024 tem como objetivo modernizar o ensino público no estado. Ele também destacou que, ao contrário do que vem sendo divulgado, o Sistema Modular de Ensino (SOME) continuará como uma política pública essencial para as comunidades indígenas.
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