Médicas alertam para riscos de tatuar blush e marca de biquini

Em meio a uma explosão de procedimentos estéticos, uma das tendências que viralizou recentemente é a aplicação de tatuagens permanentes para simular blush, marquinha de biquíni e até baby hair. No entanto, a técnica pode apresentar riscos à saúde.Segundo a dermatologista Debora Terra Cardial, existem várias técnicas de tatuagens permanentes, mas o tipo de procedimento escolhido pode causar problemas como reações alérgicas, granulomas e quelóides.

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“A área pigmentada pode se tornar mais sensível ao toque ou a produtos tópicos, especialmente ácidos ou cosméticos esfoliantes. Além disso, a exposição ao sol sem proteção adequada pode causar manchas escuras ou claras ao redor da área pigmentada”, explica a profissional ao Metrópoles.A médica Fernanda Nichelle, que atua exclusivamente na área estética, diz que um dos principais riscos é a possibilidade de infecção. “Como é feito um pequeno orifício na pele para a deposição do pigmento, essa abertura pode servir como porta de entrada para microrganismos, levando a infecções locais ou sistêmicas”.A longo prazo, Fernanda explica que o paciente pode continuar exposto ao risco de desenvolver alergias, além da possibilidade do pigmento sofrer alteração de cor. “Em alguns casos, a pele pode reagir tardiamente ao material depositado, levando a complicações inesperadas”.A remoção das tatuagens permanentes é feita, principalmente, com o uso de laser. No entanto, a remoção completa, sem causar dano estético, é praticamente impossível, afirma a médica Fernanda. Como consequência, o paciente pode desenvolver discromia, ou seja, uma alteração na coloração da pele.“Outro fator importante é que os pigmentos coloridos são mais difíceis de remover. O pigmento preto, por exemplo, pode ser eliminado em grande parte, mas a remoção ainda apresenta riscos e desafios significativos”, afirma a expert em estética.

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