Nilda instala gabinete de crise e visita lagoas após chuvas em Parnamirim

A prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz (Solidariedade), instalou um gabinete de crise para articular ações de mitigação dos efeitos das chuvas na cidade. Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, ela e a vice-prefeita Kátia Pires (União) reuniram secretários na sede da Prefeitura para tratar do tema.

Participaram do encontro os secretários de Segurança e Defesa Social (Coronel Givanildo), Assistência Social (Fativan Alves), Meio Ambiente e Urbanismo (Raimundo Filho), Limpeza (Fábio Falcão), Gabinete Civil (Caio Varela) e Planejamento e Finanças (Kelps Lima), entre outras pastas.

Entre as ações discutidas, está a criação de um Guia de Instruções para a População, incluindo vídeos educativos para redes sociais e WhatsApp, com orientações sobre medidas preventivas, como agir durante alagamentos e telefones úteis para emergências.

Ficou definido que serão distribuídos cards informativos e áudios em grupos de WhatsApp, além da utilização de rádios comunitárias e carros de som para alcançar áreas de maior risco.

Também foram ativados canais oficiais de comunicação, incluindo um canal exclusivo no WhatsApp para envio de alertas emergenciais.

Além disso, serão definidas rotas alternativas e instruções para evitar áreas de risco, além da orientação sobre como solicitar ajuda em caso de emergência.

VISITAS. Durante o dia, a prefeita de Parnamirim também percorreu lagoas de captação para conferir o funcionamento de bombas e o trabalho de limpeza. Na lagoa de Parque de Exposições, a prefeita constatou que uma bomba estava sem funcionar pela manhã. À tarde, ela retornou e conferiu que o aparelho já tinha sido consertado, após determinação dela.

“Gestão presente é estar nas ruas, ouvindo e resolvendo as demandas da nossa gente. Seguimos firmes no trabalho para minimizar os impactos e garantir mais segurança para todos”, afirmou Nilda.

A vereadora e ambientalista Rárika Bastos (Republicanos) discursou sobre o assunto nesta quinta-feira, em sessão da Câmara Municipal. Segundo a parlamentar, a Defesa Civil precisa atuar preventivamente para evitar desastres e garantir a segurança da população. “Já tivemos um evento climático em janeiro e este já é o segundo. O inverno ainda nem começou. Normalmente, ele se inicia entre o final de março e maio, então precisamos nos antecipar”, afirmou.

Rárika destacou que o município está entre os 31 municípios do Rio Grande do Norte considerados passíveis de desastres ambientais, o que exige planejamento imediato.

O pluviômetro da Defesa Civil registrou 115 milímetros de chuva em Parnamirim em uma única noite, de acordo com o vereador Éder Queiroz (União).

Rárika alertou para os impactos urbanos e econômicos das chuvas. “Nova Parnamirim sentiu um impacto muito grande. Estamos na Avenida Olavo Montenegro, que sofreu um carregamento de terra considerável, afetando uma empresa do nosso município que fatura cerca de R$ 31 milhões por ano”, pontuou.

A vereadora criticou a falta de um mapeamento atualizado das lagoas de contenção e captação. “A Secretaria de Obras não possui um mapa de drenagem. Precisamos pensar no Plano Diretor e no Plano de Emergências e Contingências, pois a cidade pode ser fortemente afetada, especialmente nas áreas próximas a rios, como o Cajupiranguinha e os riachos Água Vermelha e Pium”, afirmou.

Ela também cobrou ações da Prefeitura para evitar alagamentos e melhorar a infraestrutura urbana. “Estamos realizando a limpeza dos bueiros, mas não da malha de drenagem”, ressaltou.

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