Imagens recentes capturadas pelo satélite Suomi da NASA e processadas pela plataforma Soar.Earth mostram o impacto significativo das queimadas na Amazônia sobre a qualidade do ar no Rio Grande do Sul. As fotos, comparando o antes e o depois, foram tiradas nos dias 18 de julho e 21 de agosto, evidenciando a chegada de uma densa corrente de fumaça ao território gaúcho.
Segundo especialistas, o fenômeno deste ano foi intensificado devido ao maior número de focos de incêndio na Amazônia Legal registrados nos últimos 17 anos. Somente em agosto, foram contabilizados mais de 22 mil focos, contribuindo para uma dispersão de fumaça que afetou diversas regiões da América do Sul, incluindo Peru, Bolívia e Paraguai.
A Climatempo Meteorologia alerta que, embora uma frente fria prevista para os próximos dias deva dissipar temporariamente a fumaça, há possibilidade de retorno na semana seguinte. Esta situação mantém elevada a preocupação com a qualidade do ar no sul do Brasil, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas.
A fumaça das queimadas é rica em monóxido de carbono e outros poluentes que podem causar sérios problemas respiratórios e agravar condições de saúde preexistentes.
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