Samanda, Brisa e Daniel cobram da Prefeitura a reabertura do Mercado da Redinha

Em reunião com o secretário de Parcerias Público-Privadas Arthur Dutra e o secretário de Serviços Urbanos (Semsur) Felipe Alves, na segunda-feira (27), a vereadora Samanda Alves (PT) e representantes da vereadora Brisa Bracchi (PT) e do vereador Daniel Valença (PT) pediram o retorno imediato dos permissionários ao Mercado da Redinha, fechado após um mês da sua inauguração, até a solução da concessão do equipamento público pela Prefeitura de Natal.

Inaugurada pelo ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos), no dia 26 de dezembro de 2024, sem a participação dos antigos permissionários da Redinha, a obra teve um custo total de R$ 25 milhões. O anúncio do fechamento foi feito pelo secretário Arthur Dutra, em entrevista à InterTV Cabugi. Ele justificou que, como o primeiro edital de licitação para exploração do espaço deu deserta, um novo edital será lançado na tentativa de obter algum interessado no negócio.

Em discurso no dia da inauguração, o ex-prefeito Álvaro Dias declarou que o novo Mercado da Redinha seria “um grande motor econômico e social para a Praia da Redinha e toda a Zona Norte, atraindo investimentos, gerando empregos e promovendo qualidade de vida para os natalenses”.

O “motor”, pelo menos por enquanto, ficará desligado. O espaço, segundo o secretário Arthur Dutra, deverá ficar fechado até a conclusão do processo licitatório, o que foi criticado pelos permissionários na reunião. Eles reivindicaram a volta ao mercado, ao menos de quinta a domingo, até que essa questão seja solucionada, uma vez que dependem do trabalho para obter o seu sustento.

A vereadora Samanda Alves destacou o impacto negativo que o fechamento causa às famílias que dependem do espaço para trabalhar. A parlamentar reforçou a importância de manter o mercado aberto para garantir o sustento dos permissionários.

De acordo com Ozeni Florêncio Silva, presidente da Associação dos Moradores e Moradoras da Redinha, os trabalhadores foram autorizados a atuar no mercado durante o festival Boteco de Natal, encerrado no último domingo (26), mediante o pagamento de uma taxa, após protestos por terem sido inicialmente excluídos.

No entanto, com o encerramento do evento, o anúncio de um novo fechamento do mercado causou apreensão aos permissionários, que há três anos aguardam a conclusão das obras de reforma do espaço e, desde o fechamento do espaço para reforma, recebem apenas R$ 1.200 mensalmente da Prefeitura de Natal.

A vereadora Samanda Alves cobrou uma solução imediata da prefeitura para garantir que o mercado permaneça aberto enquanto as questões burocráticas são resolvidas. “É inadmissível que essas famílias fiquem mais tempo sem poder trabalhar. O mercado está pronto e não há justificativa para o fechamento”, afirmou a parlamentar.

Os secretários Arthur Dutra e Felipe Alves disseram que analisarão o pedido dos permissionários e, na próxima sexta-feira (30), se reunirão novamente com eles para dar uma resposta sobre a reabertura do Mercado da Redinha.

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