Benzedeira Dona Rosa é homenageada na SP-316

Quem passa pela Rodovia Constantine Peruchi (SP-316) entre Rio Claro e Santa Gertrudes já pôde perceber que a rotatória defronte ao condomínio Vila do Horto passou a contar com uma nova denominação. Trata-se de uma homenagem à Rosina Ceregatto Fassis, a Dona Rosa, como era conhecida a tradicional benzedeira que por décadas prestou caridade no bairro Vila Paulista.

A lei, um pedido do vereador santa-gertrudente Luiz Basso (PL), é de autoria do deputado estadual Marcos Damásio (PL) e foi aprovada no ano passado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). No final do ano, foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Dona Rosa foi benzedeira por mais de 50 anos. Nascida na Fazenda Santa Gertrudes, nasceu em 1911 e faleceu em 1998, aos 88 anos de idade. Foi casada com José Fassis e, dessa união, nasceram sete filhos: Aparecido, Maria, Ricardo, Ermelinda, Ivanilde, Antonia e Terezinha. Dona Rosa começou a ficar conhecida por ajudar crianças e adultos com seus benzimentos ainda na Fazenda Santa Gertrudes.

Quando se mudou para Rio Claro, no bairro Vila Paulista, continuou exercendo seu dom de benzer as pessoas e seu nome se propagou por toda a cidade e região. Era comum o estreito corredor de sua casa ter longas filas de pessoas aguardando pelo atendimento, que chegava a dezenas de pessoas por dia com os mais diversos problemas, às vezes, até mesmo centenas de moradores em busca de curas.

Uma tradição que herdou da mãe e a utilizou por 50 anos para ajudar as pessoas ao longo de sua vida. Dona Rosa faleceu aos 88 anos em 12 de março de 1998 e deixou na época marido, sete filhos, 14 netos e 15 bisnetos.

Autor do pedido da lei ao deputado, o vereador Luiz Basso, de Santa Gertrudes, é sobrinho de segundo grau de Dona Rosa.

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