Inflencer sofre com invasão de “cupins de chuva”. Veja como se livrar deles

Com a chegada do período de chuvas, alguns “visitantes” se tornam mais comuns, como insetos e até serpentes. Basta a chuva começar para que esses animais apareçam.Para esclarecer o tema, consultamos especialistas da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), que explicaram as causas do aumento da presença desses insetos durante as chuvas.De acordo com o professor Anderson Gonçalves, entomologista da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), é comum observar, logo após as chuvas, a presença de cupins, formigas, besouros, grilos, percevejos (incluindo a barata-d’água), moscas, mosquitos, baratas domésticas, borboletas e mariposas.CONTEÚDOS RELACIONADOSTer ‘Espada de São Jorge’ em casa pode trazer riscos? SaibaPássaros usam pele de cobra no ninho para enganar predadoresUm vídeo publicado pela influenciadora paraense, Isis Vieira, abordou um tema comum para os moradores do Pará: o surgimento de insetos tipo “cupins de chuva” durante a temporada conhecida como inverno amazônico. No vídeo, Isis compartilha relatos sobre como esses pequenos visitantes se tornam um incômodo no dia a dia das pessoas, e brinca com a invasão dos visitantes indesejados. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Isis Vieira (@isisvieirareal)De acordo com os pesquisadores, o período chuvoso é um fator determinante para a reprodução e o comportamento de muitas espécies de insetos. A alta umidade e o aumento da temperatura criam condições ideais para o desenvolvimento dos ovos e larvas. Além disso, o excesso de água em poças, canais e áreas alagadas serve como ambiente perfeito para a proliferação de mosquitos, formigas aladas e cupins, espécies amplamente observadas durante essa estação.Quer mais notícias de curiosidades? Acesse nosso canal no WhatsAppOutro fator é a iluminação urbana, que atrai diversas espécies aladas, especialmente ao anoitecer. Muitos insetos, como os cupins de asas, realizam seus voos de revoada justamente nessa época para se acasalarem. “Esse comportamento reprodutivo está sincronizado com o ciclo das chuvas, que facilita a colonização de novos espaços e o início de novas colônias”, explicam os especialistas.Prevenção e controle – Os pesquisadores da UFRA sugerem algumas medidas que podem ajudar a mitigar o impacto desses insetos:Redução de criadouros: Evitar o acúmulo de água parada em casa e no entorno.Iluminação estratégica: Usar luzes amarelas, que atraem menos insetos, em áreas externas.Telas de proteção: Instalar telas nas janelas para evitar a entrada de insetos em casa.Enquanto as condições naturais do inverno amazônico favorecem a proliferação, especialistas reforçam a importância de medidas coletivas e individuais para minimizar os impactos.
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