Planejamento é fundamentalna compra do material escolar

Com a chegada do início do ano letivo, pais e responsáveis em Natal estão se deparando com listas extensas de material escolar e preços que, segundo muitos consumidores, apresentaram aumento em relação ao ano passado. No entanto, estratégias como pesquisa de preços, uso de CNPJ e compra antecipada estão sendo apontadas como formas de aliviar o impacto no orçamento familiar.

Para Magna Rocha, professora de 51 anos, os preços de materiais escolares aumentaram, embora ela não tenha calculado a porcentagem exata. “Antes de comprar os materiais, a gente pesquisa em vários locais, como Iskisita e Casa Norte, mas foi na Livraria Câmara Cascudo que encontramos os melhores preços”, conta. Ela explica que a família divide os gastos: “A matrícula fazemos em dezembro e deixamos o material para o meio de janeiro, juntando o salário dos dois”.

Já o servidor público Saint Clair da Cunha, de 40 anos, pai de duas crianças no ensino infantil, disse que a diferença de preço em relação ao ano passado não foi exorbitante. “Os preços aumentaram, mas estão dentro da margem do que tudo aumentou.” Ele também destacou a importância de descontos: “Mesmo que os preços em uma loja específica sejam um pouco mais altos, eles dão bons descontos para compras maiores, o que acaba compensando”, falou.

A advogada Natália Viana, de 33 anos, notou “um aumento razoável nos valores”, mas destacou que o uso de CNPJ foi essencial para obter descontos. “Algumas empresas têm uma política de desconto que é muito vantajosa para quem tem CNPJ. Então, o grosso do material comprei no atacado, onde consegui preços melhores, e aqui na livraria finalizei com pequenas coisas”, afirmou. Segundo ela, a lista de materiais para seus filhos, de quatro e seis anos, é extensa, mas a estratégia de dividir as compras foi eficiente.

Para muitos, o planejamento é a chave para driblar os preços. Patrícia Silva, farmacêutica de 36 anos, disse que conseguiu organizar os gastos sem sentir grandes impactos. “A lista até diminuiu este ano, e os preços estão ok, tranquilos. Minha escola oferece descontos significativos em agosto, então renovo a matrícula cinco meses antes, e isso me permite comprar o material com calma em dezembro”.

Da mesma forma, o gestor de recursos humanos Josenildo do Nascimento, de 41 anos, aproveita o décimo terceiro salário para pagar a matrícula da filha e organiza os gastos com o material em janeiro. “Eu só venho pagar, porque minha esposa cuida de tudo. Ela já liga para a loja, separa os itens e fica mais prático. Não lembro quanto gastamos ano passado, mas acredito que o valor ficou parecido.”

Enquanto alguns optam por pesquisar preços em várias lojas, outros priorizam a conveniência. É o caso de Rita Rocha, enfermeira de 39 anos, que destacou o aumento nos preços, mas ressaltou a praticidade como fator decisivo. “A lista de um dos meus filhos diminuiu porque ele foi para o fundamental, mas eu nem tive tempo de pesquisar. Vim aqui, entreguei a lista, e eles separaram tudo para mim. Prefiro pagar um pouco mais e economizar tempo”, disse.

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