Neste sábado (18) foi inaugurada a nova Ponte da Madalena, na Barra do Jucu.

Congo, bicicleta e ponte nova. Na manhã deste sábado (18), aconteceu a inauguração da Nova Ponte da Madalena na Barra do Jucu, em Vila Velha. Também foi aberta uma via de acesso ao Parque de Jacarenema, de 3 km, com ciclovia, conectando o balneário à Praia de Itaparica.O evento começou às 7h30 da manhã  com concentração no final do calçadão da Praia de Itaparica. De lá, seguiu às 8 horas com um passeio ciclístico pela via de acesso até a Ponte da Madalena. Lotada, a solenidade de inauguração contou com a presença do prefeito Arnaldinho Borgo e do governador Renato Casagrande. A festa continuou com apresentações das bandas de Congo Tambor Jacaranema, Mestre Honório, Mestre Alcides, Raízes da Barra e Siri de Tamanco.

Reprodução/Redes Socais/@arnaldinhoborgo

Um dos presentes foi o aposentado Jonacy Sossai Pardinho de 58 anos, que conhece a área desde a infância. “Conheço desde moleque. Sempre foi um lugar meio que perigoso para passeio, abandonado. Mas, agora, com a ciclovia e a nova ponte da Madalena vai ser uma nova rota turística para os ciclistas. Ficou muito bonito”, disse. Destacou ainda que as estátuas que formam o memorial do Congo são “um charme a mais” para o local. 

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A ponteCom um investimento de R$ 11.183.547,02, a ponte tem 93,41 metros de extensão, tendo sido projetada exclusivamente para pedestres e ciclistas. Além da estrutura, a obra inclui dois mirantes e iluminação especial.Construída em 1896, com vigas de madeira, parte da ponte tinha desabado no dia 3 de dezembro de 2017, durante fortes chuvas que atingiram o Espírito Santo. Em 2015, ela passou por um processo de reestruturação, se tornando o portão de entrada do Parque Municipal de Jacarenema. O contrato para a reconstrução da ponte foi assinado em 01 de novembro de 2023. Na época,  o prefeito Arnaldinho Borgo ressaltou que a obra era um desejo antigo da comunidade. “Fruto de uma gestão comprometida com a nossa população. Com muito planejamento, vamos resgatar este importante marco histórico da Barra do Jucu, de Vila Velha e do nosso Estado”, afirmou Arnaldinho Borgo. Memorial do CongoUm dos destaques do evento foi o memorial do Congo. Composto por casacas de 6 e 7 metros de altura e tambores de 1,30 metro, a estrutura é uma homenagem  a essa importante manifestação cultural capixaba. O memorial  exibe cores que remetem às raízes culturais e à ancestralidade dos povos originários e africanos. O verde representa a Banda de Congo Jacarenema, o azul faz alusão ao legado de Mestre Honório e às raízes da Barra do Jucu, enquanto o amarelo e o vermelho homenageiam Mestre Alcides.Foi idealizado pelo carnavalesco Petterson Alves que explicou que a estrutura celebra a cultura capixaba e o compromisso com o meio meio ambiente. “Além de celebrar a cultura do Congo, o memorial integra elementos de preservação ambiental, simbolizados pelas orquídeas, que reforçam o compromisso com o meio ambiente, destacando a relação entre tradição e natureza, tão presente na Barra do Jucu”, afirmou Petterson.