Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus inicia a partir deste sábado, 18, em Belém


Abertura oficial da programação gratuita conta com exibições de filmes, debates e apresentações musicais. Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus
Divulgação
Ocorre neste sábado (18) a abertura oficial da 4ª edição do Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus, na Estação Cultural de Icoaraci, em Belém. A programação gratuita segue até o dia 26 de janeiro.
A edição de 2025, que homenageia Felipa Maria Aranha, liderança quilombola histórica da região paraense do Baixo Tocantins, conta com exibições de filmes, debates, formação audiovisual e apresentações musicais, além do anúncio dos ganhadores do Troféu Zélia Amador de Deus.
As atividades ocorrem no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Palacete Faciola e nas paisagens naturais das ilhas de Caratateua (Outeiro), Cotijuba e Maracujá.
Neste ano, a edição propõe um debate sobre o fortalecimento das políticas afirmativas nos editais do audiovisual e de descentralização do cinema e a capacitação técnica dos profissionais.
Programação
Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus celebra a produção audiovisual amazônica
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Entre os destaques do evento, estão as seguintes programações:
Sábado, 18 de janeiro – Estação Cultural de Icoaraci
● Abertura do evento com o documentário “Ginga Reggae”, de Nayra Albuquerque (MA), com presença da cineasta.
● Em seguida, a festa continua no Espaço Cultural Coisas de Negro, com apresentação cultural do grupo Os Falsos do Carimbó (PA) e da DJ Cleide Roots (PA).
Domingo, 19 de janeiro – Ilha de Cotijuba
● Cineastas convidados farão uma vivência com as comunidades de matriz africana da Ilha de Cotijuba, incluindo um passeio de bicicleta pelo local. Os moradores poderão prestigiar exibições de filmes e apresentações culturais no Mirante da Pedra Branca.
Quarta-feira, 22 de janeiro
● Fórum de Cineastas Negros, com apoio da Associação de Profissionais Negros do Audiovisual (Apan)
Quinta e sexta-feira – 23 e 24 de janeiro
● Ocorrem as masterclasses de coprodução com cinema indígena, com Bitate Juma (RO) e Beka Munduruku (PA), distribuição de curta-metragem, por Uilton Oliveira (BA/RJ), e montagem, com Mário Costa (PA).
Sexta-feira, 24 de janeiro – Museu de Imagem e Som (MIS)
● Uma sessão de filmes com recurso de audiodescrição para pessoas com deficiência visual será exibida. Além disso, a organização vai disponibilizar uma van para pessoas com problemas na visão, em parceria com grupos de acessibilidade.
● Entre os filmes exibidos está “O Som das Redes”, de Assaggi Piá (BA), documentário que aborda a trajetória de Selmi Nascimento, atleta brasileiro de futebol de cegos. A sessão tem parceria com a HandsPlay, plataforma de filmes com acessibilidade.
Domingo, 26 de janeiro – Outeiro
● O encerramento da programação será no dia 26, em Outeiro, no Balneário Curuperé, com apresentações da banda de carimbó Fogoyó e a divulgação dos vencedores do Troféu Zélia Amador de Deus.
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Troféu Zélia Amador de Deus 🏆
O Troféu Zélia Amador de Deus vai premiar as melhores obras com prêmios em dinheiro que somam R$ 9,5 mil, em categorias exclusivas para as produções audiovisuais da Amazônia. Os vencedores serão conhecidos no dia 26, no encerramento do festival.
Foram selecionadas 40 obras dirigidas por pessoas negras ou indígenas nas categorias de curtas-metragens, animações, videoclipes e múltiplos formatos.
Os prêmios serão entregues às categorias de Melhor Filme da Região Amazônica:
Melhor animação amazônica
Melhor filme nacional
Melhor videoclipe
Melhor projeto múltiplos formatos
Como parte da premiação, a plataforma Todesplay irá licenciar um filme realizado na Região Amazônica por três meses no valor de R$ 300 e a plataforma de HandsPlay licenciará quatro filmes, totalizando R$ 3,6 mil.
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