MPPA analisa denúncia de contaminação do Rio Tocantins

Na quinta-feira, 16, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), representado pelo promotor de justiça de São João do Araguaia Jefferson Ferreira Coelho, reuniu com o secretário municipal de Meio Ambiente e Pesca do município, Claudemir Pereira Pinto, para tratar sobre a possível contaminação do Rio Tocantins em decorrência do noticiado galão de substância química encontrado na região. A preocupação surge após o colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins, ocorrido em dezembro de 2024.

Durante a reunião, o secretário informou que o galão foi encontrado por uma moradora ribeirinha, e que a análise preliminar apontou ausência de agentes químicos nocivos na água. O material coletado permanece lacrado e está sendo analisado pela empresa responsável, que também foi acionada para acelerar o recolhimento dos recipientes e verificar possíveis relações entre os galões e o acidente. Além disso, destacou-se que, antes do aparecimento do recipiente, foi realizada pulverização agrícola na região, o que também está sendo investigado.

O promotor Jefferson Ferreira Coelho manifestou preocupação com os possíveis impactos à saúde e à qualidade de vida da população ribeirinha, especialmente pela dependência direta do Rio Tocantins para subsistência e abastecimento.

Promotor Jeferson Ferreira e Claudemir Pinto discutiram a polêmica do galão encontrado boiando no Rio Tocantins

Em resposta, Claudemir Pereira Pinto explicou que equipes da Secretaria de Meio Ambiente e Saúde do município, bem como a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS), Defesa Civil e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), estão monitorando a situação. Ressaltou ainda que nenhuma alteração significativa foi constatada na saúde da comunidade até o momento.

Outro ponto discutido foi a análise de um peixe encontrado morto na região, que está sendo examinado para identificar se houve contaminação. Apesar de o volume de água do Rio Tocantins diluir possíveis agentes tóxicos, a vigilância segue intensificada.

A reunião reforça o compromisso das autoridades locais e estaduais em garantir a proteção ambiental e a saúde pública, aguardando agora os resultados das análises para definir os próximos passos.

(Fonte: MPPA)

 

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