Esquerdistas no poder têm passado de crimes graves, acusa Rogério Marinho

O senador Rogério Marinho (PL-RN), presidente do PL potiguar e secretário-geral do PL nacional, em vídeo publicado em suas redes sociais, justificou sua ausência nos atos promovidos pelo Governo Federal em memória dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Segundo Marinho, ele não participaria por considerar o evento uma tentativa de “reescrever a história”. O senador ainda fez críticas à esquerda brasileira e à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Não vou convalidar essa farsa que o presidente Lula pretende apresentar à sociedade brasileira”, declarou Marinho, destacando sua visão sobre a condução dos eventos. Ele acusou o governo de relativizar a democracia e de tentar recontar os fatos em benefício próprio.

Em tom contundente, o senador afirmou que “muitos dos que estão na esquerda brasileira hoje e ocupam o poder foram responsáveis por crimes de sangue, por assassinatos, por roubos a banco, por sequestros”. Ele também lembrou que essas pessoas foram posteriormente anistiadas e hoje ocupam posições de destaque na política nacional.

Marinho ressaltou a necessidade de líderes com credibilidade para pacificar o país: “O Brasil precisa de líderes legítimos, com credibilidade e capacidade para pacificar a sociedade, não dividi-la”, disse, reafirmando sua posição crítica ao governo Lula.

Os comentários de Rogério Marinho ocorrem em alusão à cerimônia promovida pelo presidente Lula para lembrar os dois anos dos ataques golpistas ao Palácio do Planalto, ao Congresso e ao STF. O evento reuniu representantes do governo, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, além de lideranças militares. Durante a cerimônia, Lula fez acenos às Forças Armadas, elogiou o ministro Alexandre de Moraes e defendeu punições severas aos envolvidos na tentativa de golpe.

Lula aproveitou o evento para destacar o plano descoberto pela Polícia Federal que visava assassiná-lo, junto ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao ministro Alexandre de Moraes. “Fico imaginando o que seria deste país se tivesse dado certo a tentativa de golpe. Se queriam eliminar o presidente, o vice e o presidente do STF, não queriam que restasse ninguém da nossa cepa”, afirmou o presidente.

Enquanto Rogério Marinho ausentou-se dos atos, criticando-os como “relativização da democracia”, outros líderes, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também não participaram presencialmente, mas enviaram representantes. Lira foi representado pela deputada Maria do Rosário, que reforçou: “Quem tentar romper a democracia não terá leniência.”

O senador Veneziano Vital do Rêgo, representando o presidente do Senado, destacou a necessidade de justiça: “É necessário que façamos justiça porque não podemos tratar igualmente os que são desiguais”, em referência aos militares envolvidos nas tramas golpistas.

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