Carcereira brasileira queria continuar relacionamento com detento com quem foi filmada fazendo sexo em prisão

A carcereira brasileira condenada na segunda-feira (6/1) em Londres (Inglaterra) a 15 meses de reclusão após ter sido filmada fazendo sexo com um detento numa cela do presídio HMP Wandsworth, no sul da capital inglesa, planejava continuar o relacionamento com Linton Weirich quando ele deixasse a prisão.

Novos detalhes do julgamento de Linda de Sousa Abreu foram publicados nesta quarta-feira pelo “Daily Mail”. Segundo o jornal, a brasileira, que é casada e tem uma filha de 7 anos, queria manter o relacionamento porque Linton “a fazia se sentir uma gângster”.

Linda classificava Linton como o seu “protetor” na cadeia e disse que o recompensava com “serviços sexuais”. A relação sexual que virou notícia mundial foi filmada por outro detento, com o consentimento da carcereira.

A condenada foi atendida por Iain Kooyman, um psiquiatra forense consultor que preparou um relatório para sentença e revelou novos detalhes acerca da brasileira de 31 anos.

O especialista declarou que a carcereira lhe confidenciara que “amava” Linton, que, à época do episódio, tinha uma namorada, que estava grávida dele.

O psiquiatra, que atestou que Linda sofria de transtorno de personalidade borderline grave e ranstorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), disse que ela lhe disse que nunca se sentiu tão segura quanto quando estava com Linton.

Kooyman contou ainda que a brasileira desejava que ligação entre ela e o presidiário, condenado por assalto, continuasse do lado de fora após a sua libertação.

Durante o julgamento, Martin Edmunds, o juiz do caso, leu o relatório psiquiátrico e se dirigiu a Linda.

“O doutor Kooyman avaliou você como inteligente e perspicaz. ‘Você não pode ter tido nenhuma dúvida de que qualquer forma de relacionamento sexual era completamente proibida e deve ter entendido o dano que pode resultar de tal relacionamento. Para o doutor Kooyman, você reconheceu que sabia que suas ações eram pouco profissionais, mas disse que não entendia que poderia enfrentar um processo. Para garantir que houvesse a oportunidade de ofender, seria essencial que você estivesse sozinho com os prisioneiros. Este foi o segundo encontro sexual com o prisioneiro naquele dia. Nesse sentido, o crime foi premeditado.”

Linda cumprirá metade da pena de 15 meses atrás das grades. A outra metade será em regime condicional, caso apresente bom comportamento. Ela também teve direito a uma redução de 95 dias da pena por ter usado tornozeleira eletrônica por 190 dias, segundo a Sky News.

A punição à brasileira foi mais severa que a dada a Rachel Stanton, agente penitenciária inglesa que fez sexo com um detento na penitenciária HMP Five Wells, em Wellingborough, Northants (Inglaterra). A carcereira foi condenada ano passado a 9 meses de prisão, mas a pena foi suspensa por 18 meses, período no qual ela ficará sob supervisão da Justiça. Após a descoberta, Rachel foi suspensa em julho de 2022 e o detento com quem se envolvera, Edwin Poole, foi transferido para outra prisão. Ela continuou a visitá-lo e eles tiveram um filho juntos, mas desde então se separaram.

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