Caso do bolo de Natal: aumentam suspeitas para possível envenenamento fatal também de sogro da família

Suspeita de envenenar bolo em Natal é investigada por três mortes e tentativas de homicídio no litoral norte do RS; mas pode estar envolvida em outro crime por envenenamento

Uma investigação envolvendo uma tragédia familiar no litoral norte do Rio Grande do Sul aponta para a suspeita de envenenamento de alimentos, que teria resultado em três mortes e deixou outras três pessoas intoxicadas. O caso, que ganhou destaque pela gravidade das acusações, é cercado por desavenças familiares que se arrastaram há mais de duas décadas.

Além do caso de dezembro, a polícia investiga a morte do sogro da suspeita, ocorrida em setembro. Ele faleceu dois dias após consumir bananas e leite em pó, alimentos levados à sua casa pela investigada. À época, a morte foi atribuída a uma infecção alimentar, mas a suspeita recai agora sobre um possível envenenamento.

Histórico de conflitos familiares

A principal suspeita é uma mulher acusada de colocar arsênico na farinha usada no preparo de um bolo de Natal, consumida em 23 de dezembro. O alimento teria causado a morte de três pessoas em menos de 24 horas: duas irmãs e uma filha de uma delas. Outras duas vítimas, incluindo a mulher que preparou o doce e uma criança de 10 anos, seguem em tratamento devido à intoxicação.

Relatos recolhidos pela polícia revelaram que os conflitos entre as suspeitas e a sogra surgiram logo após o casamento, cerca de 20 anos atrás. Entre as acusações estão ameaças verbais e trocas de mensagens ofensivas, que resultaram em um afastamento crescente entre as famílias.

Provas de desdobramentos

Perícias realizadas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) identificaram arsênico na farinha usada no bolo de Natal. Em uma das vítimas, a concentração do veneno era 350

Fonte: GZH/ Polícia Civil e outros

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