Vice-campeã da Maratona do Rio, atleta da região projeta correr fora do país em 2025

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A corredora Amanda Oliveira, de Mercês, município a 98 quilômetros de Juiz de Fora, realizou, em 2024, mais uma temporada de ótimos desempenhos, com participações em provas renomadas do calendário brasileiro, como a Volta Internacional da Pampulha, em Belo Horizonte, e a Maratona do Rio. Porém, diferentemente de outros anos, a atleta não competiu na Corrida Internacional de São Silvestre, o circuito mais tradicional do Brasil. À Tribuna, a mercesana explicou o motivo e projetou 2025.

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Amanda Oliveira foi a melhor brasileira na Maratona do Rio (Foto: Reprodução/Instagram)

Amanda explica que, por ter participado da Maratona de Curitiba, realizada no dia 17 de novembro, cerca de 40 dias antes da São Silvestre, optou por não correr na prova mais tradicional do Brasil. “A São Silvestre é uma prova que a gente tem que chegar bem, estar bem recuperado, e a maratona é uma prova mais desgastante. Então optei por não participar esse ano da São Silvestre, mas queria muito estar lá. É uma prova que sempre deixei no meu calendário, mas a gente tem que chegar lá preparado, porque é uma prova que exige um trabalho específico, já que nela você precisa ser rápido, forte e resistente”, relata a atleta.

Ao todo, Amanda já participou de sete edições da São Silvestre e, após estar ausente na última edição, não esconde o desejo de retornar à prova em 2025, quando será realizada a 100ª edição da corrida. “Quero fazer uma preparação voltada para a São Silvestre, porque a gente tem um sonho. A maioria dos atletas profissionais tem um sonho de subir no pódio da São Silvestre, e eu vou lutar para isso. Sei que não é impossível, mas tem que trabalhar duro”, projeta Oliveira. Em 2023, a atleta de Mercês ficou na décima colocação na prova em São Paulo, sendo a quarta no ranking de corredoras brasileiras.

Temporada foi considerada positiva

Mesmo sem a participação na São Silvestre, o ano de 2024, para Amanda, terminou de maneira muito positiva. Ao longo da última temporada, a atleta representou a seleção brasileira nas provas do Campeonato Pan-Americano de Cross Country e, nos 10 mil metros do Campeonato Ibero-Americano, foi campeã da 61ª Prova Pedestre, que possui dez quilômetros e é realizada em Apucarana, no Paraná, e da edição de São Paulo da Asics Golden Run.

Além disso, Amanda também foi vice-campeã e a melhor brasileira da Maratona do Rio; terminou em segundo na Copa Brasil de Fundo e Meio Fundo, com recorde pessoal, e na Meia Maratona Asics Golden Run, no Rio de Janeiro; foi terceira colocada na Maratona de Curitiba, e conquistou seu quarto pódio consecutivo na Volta Internacional da Pampulha, com a quinta posição. 

Em Juiz de Fora, onde é tricampeã do Ranking de Corridas de Rua, Amanda competiu em três provas na 36ª edição, realizada em 2024, e venceu todas: a 7ª Corrida da Unimed, a Meia Maratona e a 12ª Corrida Camilo dos Santos. Com o desempenho, terminou na sétima posição do ranking geral feminino de 2024. 

Objetivos em 2025

Para este ano, Amanda tem o desejo de melhorar suas marcas pessoais em relação ao ano passado, além de retornar à São Silvestre. “Minhas metas principais são participar de uma meia-maratona fora do país para melhorar a minha marca, conquistar um pódio no Troféu Brasil e também correr a Maratona do Rio novamente, para conseguir um excelente resultado, assim como os últimos dois últimos anos, em que eu fui a melhor brasileira. Em 2024, não consegui ser a campeã por sete segundos, então, neste ano, quero melhorar todas as minhas marcas nas provas de cinco quilômetros, dez quilômetros, a Meia e a Maratona”, projeta a corredora.

Para atingir as metas planejadas para 2025, Amanda vislumbra mais um ano de muita disciplina e preparação, e ressalta que o trabalho realizado para que a atleta desempenhe cada vez melhor é feito por várias pessoas.

“Tudo é o trabalho, a paciência, a persistência e a constância nos treinamentos que faz a gente evoluir. Sempre conto com a torcida, o apoio de todos que são meus apoiadores, meus patrocinadores, porque acho que sozinha ninguém chega. A gente precisa de uma estrutura e de uma equipe multidisciplinar para a gente crescer e evoluir junto. Só tenho a agradecer a todos que ainda fazem parte da minha caminhada e que também já fizeram. Sei que eu tenho um grande talento e posso conquistar muito mais coisas ainda”, destaca a atleta.

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*Sob supervisão do editor Gabriel Silva

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