Última sexta do ano é dedicada à gratidão em Salvador


Fieis visitam Santuário de Santa Dulce dos Pobres para agradecer milagres. Última sexta do ano é dedicada à gratidão em Salvador
Reprodução
A última sexta-feira do ano é dedicada à gratidão em Salvador.
Pelo menos uma vez por ano, a empresária Lorena Dupuy vai ao Santuário de Santa Dulce dos Pobres para agradecer o que considera um milagre.
“Eu tive uma perfuração no parto, e aí eu fiquei muito tempo na UTI. E aí, quando ela veio, a família de meu marido mandou a imagem dela para o meu quarto. Quando ela chegou, depois disso, tudo melhorou. Minha infecção foi embora, as cirurgias foram ótimas, e eu tive alta do hospital.”
São tantos relatos que eles ficam reunidos na Sala dos Milagres. Nessa época do ano, as visitas aumentam.
“A gente vê no relato dos milagres que estão na sala, né? São coisas que emocionam, e o agradecimento gera uma fé, fortalece nossa fé, que é possível a gente alcançar, né?”, diz o autônomo Elton Borges.
Do Santuário da Primeira Santa Brasileira, muitos fiéis seguem até a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim.
Daqui até lá, são menos de dois quilômetros que a maioria faz andando, no chamado Caminho da Fé.
E na última sexta-feira do ano, tem um significado ainda mais especial. É a Sexta da Gratidão.
Todo mundo de branco, a pé, um mundo de gente subindo a colina sagrada.
“Isso nos anima, nos dá força e muito incentivo para que possamos continuar firmes na fé, na esperança e na caridade”, diz o pároco Edson Menezes.
Para acolher tantos devotos, missa campal numa grande estrutura montada do lado de fora, com celebrações de hora em hora.
“Quando a gente fortalece a nossa fé, ela tem mais força para a gente ter a vitória”, diz o cantor e ator Djalma Santos.
“Eu nasci em Salvador, eu nasci na Bahia de Todos os Santos, então o meu local é aqui. Mesmo estando morando fora, aqui é a minha casa”, diz a aposentada Welita Soares. “E aqui, o Bonfim, essa parte daqui, me emociona sempre.
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