Veneno é detectado no sangue das pessoas que comeram bolo em Torres

Análises confirmaram a presença de arsênico no sangue de dois sobreviventes que ingeriram um bolo contaminado em Torres, no dia 23 de dezembro. O episódio resultou na morte de três pessoas, todas da mesma família.

O veneno, usado em inseticidas e conservantes, foi identificado no organismo de Zeli Teresinha Silva dos Anjos, 61 anos, que segue internada, e em seu neto, de 10 anos. Zeli confeccionou o bolo junto de sua irmã Maida, que faleceu, assim como outra irmã, Neuza Denize Silva dos Anjos, e Tatiana, filha de Neuza.

Ainda não está claro como o arsênico foi parar no alimento. A polícia investiga se o envenenamento foi acidental ou intencional. Durante buscas, agentes encontraram um frasco de inseticida na casa onde o bolo foi preparado.

Os sintomas apresentados pelas vítimas — vômitos, diarreia e dores abdominais — são típicos de intoxicação por arsênico, que já foi identificado no corpo de uma das vítimas falecidas. A investigação segue para determinar as circunstâncias do ocorrido.

O arsênico é utilizado na fabricação de pesticidas, conservantes de madeira, tintas, e também em processos industriais, como na produção de ligas metálicas.

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