Veja o que se sabe sobre o naufrágio de embarcação no mar de Ponta Verde

O naufrágio de uma embarcação no mar da Ponta Verde mobilizou equipes de resgate na noite dessa quinta-feira (26). Ao menos uma vítima foi socorrida e levada ao hospital pois bateu com a cabeça e se afogou. Outras onze pessoas foram retiradas da água, sem necessidade de encaminhamento a uma unidade de saúde. Abaixo, você confere os detalhes do que aconteceu.

“Passeio Banho de Lua”

A embarcação “Pitel”, do tipo Jangada, levou passageiros para o chamado “Passeio Banho de Lua”, nas piscinas naturais da Ponta Verde, um dos pontos turísticos da capital alagoana. A programação geralmente é feita por turistas que vêm passar as férias. Não há informações, no entanto, se todas as vítimas do naufrágio são de fora do estado.

Chamado dos Bombeiros

Por volta das 21h, o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM-AL) recebeu um chamado para resgate de vítimas após acidente no mar, e a ocorrência mobilizou 15 militares.

“Uma embarcação que estava no evento das piscinas naturais da Ponta Verde veio a naufragar, tinha uma outra embarcação próxima, retornou para o resgate das vítimas no mar”, disse o tenente Ancelmo, do CBM-AL, que participou do resgate, durante entrevista à TV Pajuçara.

Resgate de vítima

Uma mulher vítima do naufrágio foi socorrida após bater com a cabeça e se afogar no mar. A passageira ficou cerca de dois minutos submersa depois do afundamento da embarcação. 

Segundo o CBM-AL, a mulher tem 25 anos e sofreu afogamento de grau 3. Ela precisou ser encaminhada ao Hospital Geral do Estado, e posteriormente foi transferida para uma unidade de saúde particular. O quadro clínico dela não foi divulgado. 

Suspeita de irregularidade

O barco “Pitel” que naufragou teria vindo da Barra de São Miguel e estaria irregular.  “A gente já tinha avisado a Marinha, porque a embarcação não tinha material salvatário, boia circular, e também já tinha avisado que o marinheiro, que é um pescador, não é habilitado a levar turistas. Chamamos a atenção desse rapaz para não trabalhar no nosso grupo, porque todos aqui somos habilitados e temos cursos. Fizemos denúncia para proibir esse pessoal a fazer passeios”, afirmou o marinheiro Davi França.

“A embarcação não tinha o colete de categoria classe 3, possuía coletes de Jet Ski, que não é permitido pela Marinha para fazer esse tipo de situação de passeio”, acrescentou o marinheiro.

Marinha investiga

A Marinha do Brasil informou, em nota, que tomou conhecimento do naufrágio. “De imediato, uma equipe de Inspeção Naval da Capitania dos Portos de Alagoas foi enviada ao local para iniciar as diligências e prestar o apoio necessário. Ao chegar ao ponto do acidente, foi verificado que a embarcação se encontrava naufragada, a aproximadamente 500 metros da praia”.

Segundo a Marinha, não foi observada poluição hídrica. Um inquérito será instaurado para apurar as causas e as circunstâncias do naufrágio.

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