Complexo Turístico da Redinha reúne tradição e gastronomia

O Complexo Turístico da Redinha, uma das obras mais emblemáticas para a economia e turismo, está concluído e é palco do festival “Boteco de Natal” neste próximo final de semana. O evento oferece à população a oportunidade de desfrutar da gastronomia local. O equipamento é apontado como um marco para a infraestrutura turística da cidade, prometendo transformar a região em um ponto de destaque na Zona Norte.

Segundo Ohana Fernandes, secretária municipal de Turismo, o evento ocorre através de cessão de uso, para que o espaço possa ser ocupado durante a alta estação. “Enquanto o processo licitatório não é concluído, vamos ceder o lugar para que possa ser realizado o festival”.

De acordo com o secretário Carlson Gomes, titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), o projeto contempla um mercado público modernizado com 33 boxes, sete restaurantes, praça de alimentação, mirante, píer, deck para embarcações e varanda panorâmica.

Além disso, as obras no entorno incluem redes de drenagem, calçadões ampliados, pavimentação asfáltica e moderna iluminação em LED, garantindo conforto, segurança e acessibilidade. “A requalificação da Redinha vai muito além do mercado. Estamos falando de um projeto que impactará positivamente o turismo, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a cidade. É um local que une beleza, funcionalidade e respeito às nossas raízes culturais”, destacou o prefeito Álvaro Dias.

Entre os destaques da obra está a requalificação da Rua Maruim, que recebeu investimentos de R$ 5,5 milhões. A via agora conta com nova pavimentação, ciclovia, calçadas arborizadas e uma praça com academia para os moradores. Já no litoral, foi concluído o sistema de defesa costeira, incluindo enrocamento na Praia da Redinha e drenagem.

A gestão do complexo será realizada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), cujo edital já foi publicado. A concessão, válida por 25 anos, garante o retorno dos antigos permissionários com benefícios como isenção de aluguel no primeiro ano e descontos nos anos seguintes. Além disso, o concessionário deverá investir 10% das receitas líquidas acessórias em melhoramentos no bairro e contratar até 30% da equipe entre moradores da Redinha.

O projeto preserva a identidade cultural da região, incluindo a obrigatoriedade da comercialização permanente da ginga com tapioca, patrimônio imaterial da cidade. “A Redinha se consolidará como um ponto de encontro entre tradição e modernidade, oferecendo um espaço aprazível para moradores e turistas, e impulsionando o desenvolvimento socioeconômico da Zona Norte”, disse Carlson. Com uma área total de 16.580,60m², o Complexo Turístico da Redinha é um divisor de águas para o turismo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.