Durante os próximos dias 20 e 21, o audiovisual de Natal vai receber a 3ª edição da Mostra Macambira que vai exibir filmes e curtas produzidos e feitos por mulheres. O Evento acontece no Cinépolis do Natal Shopping e terá entrada gratuita, com as exibições iniciando a partir de 18h.
O evento promove a exibição de obras audiovisuais nacionais produzidos por mulheres cis, trans, travestis, pessoas trans não-binárias, transmasculinas, de gênero fluido e outras identidades gênero-dissidentes.
Os ingressos para os dois dias de exibição podem ser retirados através da plataforma Sympla, antecipadamente. Além disso, também é possível garantir o ingresso até 18h nos dias do evento, com o acesso sendo liberado conforme disponibilidade da sala depois desse horário. A classificação indicativa dos filmes da Mostra Macambira é de 16 anos
Na edição deste ano, serão exibidas três mostras: A Potiguar, com curtas e longas produzidos no Rio Grande do Norte; A Nacional, com produções nacionais; e Mostra com Acessibilidade, que tenham recursos de acessibilidade como Audiodescrição, Libras, Legendagem e/ou Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE).
Com a temática “O direito ao sonho”, que contempla as profundas subjetividades de mulheridades e pessoas gênero-dissidentes, será exibido o longa-metragem inédito no RN “O Estranho”, dirigido por Flora Dias e Juruna Mallon (2023), no fim da Mostra.
Mostra Macambira como marcador social de gênero
A Mostra de Cinema de Mulheridades e Dissidentes de Gênero, que é feita por mulheres e produzida pela Salobra Filmes, Caninana Produtora e OXÊ, é pioneira em difundir e valorizar a produção de obras de mulheres potiguares. Surgindo no início de 2020, a Macambira tem o objetivo de difundir e debater, de maneira gratuita e não-competitiva, a produção cinematográfica brasileira dirigida por realizadoras.
Com o intuito de semear um espaço simbólico para o fortalecimento estético-político e sendo um marcador social de gênero, a Mostra defende:
“Queremos direcionar o olhar para filmes, nos formatos de curta e longa-metragem, que estão sendo realizados na contemporaneidade por perspectivas que historicamente foram subalternizadas e invisibilizadas no campo do cinema. E, com isso, auxiliar na fissura de um regime representacional que não contempla a nossa diversidade, levando em consideração também, de maneira interseccional, os atravessamentos de raça, etnia, sexualidade e território, dentre outros marcadores.”
Veja programação
Dia 20 (Terça-feira)
17h30 – Abertura de Sala
18h – Apresentação
18h30 às 19h25 – Mostra Acessibilidade (Audiodescrição)
- Ana Rúbia (Diego Baraldi e Íris Alves Lacerda, MT, 15min)
- Mamãe! (Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter, BA, 19min)
- Jussara (Camila Cordeiro Ribeiro, BA, 9min)
- Curta os Congos (Raquel Cardozo, RN, 10min)
19h25 às 20h30 – Mostra Potiguar
- Diga ao povo que avance (Evelyn Freitas, RN, 15min)
- Lagrimar (Paula Vanina, RN, 14min)
- Felis (Jane Gomes e Caio Medeiros, RN, 15min)
- Sinais Vermelhos (Vânia Maria e Marcia Lohss, RN, 20min)
20h30 às 21h40 – Mostra Nacional
- Minha câmera é minha flecha (Natália Tupi, SP, 20min)
- Tese de Mestrado em História (Emi, SP, 10min)
- Descarrego (Joana Claude, PE, 10min)
- Ana Parideira (Juliana Barretto, AL, 13min)
- Deixa (Mariana Jaspe, RJ, 15min)
Dia 21 (Quarta-feira)
17h30 – Abertura de Sala
18h – Apresentação
18h30 às 19h10 – Mostra Potiguar
- Aquela criança com AID$ (Hiura Fernandes, RN, 12min)
- Os ursos da minha cidade (Luiza Gurgel, RN, 13min)
- Alumbrado (Catarina Calungueira, RN, 12min)
19h10 às 19h50 – Mostra Nacional
- Fui na Feira (Ana Carolina Aliaga e Vitória Marques, SP, 19min)
- 56 dias (Lara Carvalho, BA, 20min)
19h50 às 21h40 – Longa-metragem
- O Estranho (Flora Dias e Juruna Mallon, Brasil, 2023, 108′)
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