Crônica de Natal: “Paz: nossa maior necessidade”

Paz é a nossa maior necessidade. O dinheiro não a pode comprar, não a consegue a inteligência, nem a sabedoria a alcança. Em nossos dias não se pode definir pela ausência de guerra. A verdadeira paz está em confiar em Alguém que tem todo o poder e toda a força para manter o grande universo e uma pequena vida seguros custe o que custar. Paz é o desejo de todas as nações, mas Deus oferece como um dom, “sem dinheiro e sem preço”. Isa. 55:1. Ela nos pertence, basta que estendamos a mão e a alcancemos. Por isso Jesus disse:  “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” João 14:27.

A falta de paz, insônia, ansiedade e depressões tornam um desassossegar constante em volta de um mundo que tem cada vez mais pressa e busca o imediatismo. Mas aquele que confia no Senhor pode alcançar uma confiança maior, como disse o profeta Isaias; “Tu guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia.” Uma atmosfera de paz depende de todos nós, como escreveu Paulo: “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” Rom. 12:18. Há uma promessa especial de Jesus a quem busca a paz: “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.” Mat. 05:09. Disse uma vez Albert Einstein, que a paz “é a única forma de nos sentirmos realmente humanos”.

Os seres humanos desenvolveram os meios da própria destruição da humanidade, meios que estão se tornando mais e mais “eficientes” e “aperfeiçoados” – embora dificilmente sejam estas as palavras certas. Desde a Segunda Grande Guerra, os civis não são mais ocasionalmente ou incidentalmente prejudicados; eles se tornaram o alvo.

Hoje, virtualmente, todos os governos afirmam estar trabalhando pelo desarmamento e paz. Com frequência os fatos conhecidos parecem apontar em uma direção diferente. Nações gastam uma enorme porção de seus recursos financeiros em estocagem de armas nucleares e outros materiais bélicos, suficientes para destruir a civilização como se sabe. Os noticiários focalizam os milhões de homens, mulheres e crianças que sofrem e morrem em guerras e agitações civis e têm de viver pobre e miseravelmente. A corrida armamentista, com seu colossal desperdício de fundos e recursos humanos, é uma das mais evidentes aberrações dos nossos dias. A esperança deve manifestar-se e traduzir-se em profunda preocupação pelo bem-estar de cada membro da família humana. Nossa atuação hoje e amanhã por si mesma não precederá o futuro reino da paz. Somente Deus traz o reino por meio do regresso de Seu Filho. Mas se por um ato, palavra ou pensamento, mais nos amoldamos ao proposito e característica de Deus conosco, está em seguirmos o conselho de Deus: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.” Fil. 02: 03 e 04.

No céu, quando Jesus retornar, a eterna paz será o maior galardão.

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