Queda da ponte: desvio leva caos a Tocantinópolis e Porto Franco em busca de travessia na balsa

O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que ligava o Maranhão e o Tocantins, na BR-226 (Belém-Brasília), no domingo (22), já apresenta seus reflexos neste início de semana. Quase todo o fluxo de tráfego que seguia viagem por ali está usando o desvio de 28 km de Aguiarnópolis até Tocantinópolis e, de lá, tentando atravessar de balsa para Porto Franco, no Maranhão.

Ocorre que a balsa ali presente é pequena e projetada para uma demanda muito baixa de veículos, a qual foi ampliada de forma assustadora, com centenas de veículos, entre eles imensas carretas trucadas.

A ponte Juscelino Kubitschek era de 1960, portanto da época da inauguração da própria Belém-Brasília. Mesmo com o seu advento, a balsa entre Tocantinópolis (TO) e Porto Franco (MA) sempre operou, interligando de forma mais célere os dois estados e cortando volta, principalmente para demanda de veículos que entra e sai do Estado do Pará.

No domingo, trecho de 150 metros da ponte, referente ao vão central sobre o Rio Tocantins, colapsou e desabou, deixando mortos, feridos e desaparecidos. As autoridades seguem com operações de busca no local.

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