Projeto do Barradão é uma parceria com a Defensoria Pública
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Para o advogado João Mercês diz, “assim como o futebol é uma paixão nacional, a paternidade também deve ser”. Ele explicou que o exame de DNA acontece por demanda. Podem comparecer ao estádio, a mãe, em casos de menores de idade e o suposto pai, para realizar o cadastro. Em seguida, é realizada a coleta do material genético, depois o material é selado e enviado para o laboratório. O resultado é enviado com 30 a 45 dias após a realização do exame. A depender do resultado, são realizadas as medidas judiciais cabíveis.A atendente Edineide ressalta que “é um direito da criança ter o nome do pai, mesmo que ele não esteja presente”. Além disso, ela salienta que algumas pessoas não entendem qual o objetivo da campanha, que é direcionada apenas para quem não tem o nome do pai no registro.Mario Bello, diretor do Esporte Clube Vitória, diz que é importante a colaboração do time com pautas sociais. “Temos a parceria com a defensoria, SAC, para sempre abrir as portas do nosso estádio para a comunidade. O Vitória abraçou a causa, sempre que solicitado, não só nesse período, mas em outros períodos. Sempre os temos [os órgãos] como parceria para contribuir como sociedade, principalmente no Barradão”, disse.Na quarta, 14, e quinta-feira, 15, a ação ocorreu na Arena Fonte Nova; enquanto no sábado, 17, acontece o dia D do mutirão na Estação da Lapa. Já na próxima quarta-feira, 21, exames de DNA serão realizados nas unidades prisionais, em parceria com a Especializada Criminal da DPE/BA.Para realizar o exame, é preciso levar RG, CPF, comprovante de residência, certidão de nascimento e, no caso dos recém-nascidos, a Declaração de Nascido Vivo. Quem mora em Salvador, pode marcar o atendimento através do Disque 129 ou 0800 071 3121; do agendamento online, através do site da Defensoria, do aplicativo Defensoria Bahia (Android) ou na Casa de Acesso à Justiça I da Defensoria Pública.