Os espaços das mais contínuas intensidades que compõem os sebos formam conjuntos de imagens sobrepostas que afirmam a diversidade da informação na sua mais profunda elaboração.
Aparente caótica a profusão de conteúdo gerado pela humanidade em forma e pensamento e arte estão indicados entre temporalidades da história e da atualidade em prateleiras ou em qualquer ponto que a vista alcance.
A arte desses lugares ocorre do exposto a forma de se expor, fazendo do ambiente uma fonte de recursos e expressões de arte e saber além do óbvio.
Ao entrar em contato visual com elaboração fotográfica do olhar depositado por Cancan Câmara, somos impulsionados ao prazer da percepção de uma estética de propósitos e releituras estéticas e filosóficas desses arquétipos de linhas, traços, composições de equilíbrio e força temática que desafiam a nossa capacidade de leitura do mundo.
Não se trata do que se vê, mas, de como se vê. E transportando a parte dessa grande viajem entresebos para o mesmo lugar, se reinventa o olhar sobre endereços que pulsam os signos, que deixam a aparência amontoada para se afirmar como ponto de encontro com os valores da humanidade concentrados em nova estética expressiva e afirmativa.
Exposição de Antônio Câmara
@cancancamara
Sebos fotografados:
Catalivros – Curió – Vermelho – Rio Branco – Balalaika – Urubu – Lisboa
Onde: Galeria João Maria Alves – Mercado Cultural de Petrópolis
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