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“O movimento do Bahia só tem a crescer a modalidade de futevôlei, e espero que isso contamine positivamente os outros clubes para que façam o mesmo, para que a modalidade se torne de fato profissional como hoje é o futebol”, afirma.Desde o ano de 2022, a LNF vem focando na profissionalização do futevôlei, contratando atletas, buscando apoio de clubes e federações, investindo em patrocínios e transmissões com apoio financeiro do Ministério do Esporte e de entidades governamentais.“Estamos trabalhando para transformar esse esporte, que tem um potencial muito grande, numa modalidade profissional. Agora estamos começando a colher frutos, com o Bahia e outros três clubes passando por essa transformação de colocar atletas com contrato de trabalho profissional no futevôlei”, garante.Salvador no futevôleiPara a LNF, Salvador é um foco importante para a modalidade, tanto pela localização geográfica quanto pela cultura do futevôlei: “O Bahia é localizado em Salvador, uma cidade litorânea, e se você for nas praias aqui, em toda a costa de Salvador, você vai ver muita gente praticando futevôlei, mesmo que de forma recreativa”.É justamente desse futevôlei de brincadeira nas praias que deve vir a cultura profissional no Brasil, indo do cotidiano às grandes competições. “O futebol era visto no passado como uma atividade de lazer, uma brincadeira, de final de semana, da praia, um entretenimento, um amadorismo. Eu acho que agora começa uma nova era”, afirma João.“O Bahia está despontando e mostrando para todo mundo, para o mercado, que existe uma versão profissional dessa modalidade, e essa versão profissional precisa seguir alguns ritos, alguns critérios governamentais, de leis, e o Bahia está cumprindo com todos eles”, continua.“Quando na Liga Nacional nós tivermos os 12 clubes no mesmo formato que o Bahia está fazendo, aí sim a gente pode dizer que, a partir de agora, o futevôlei é um esporte profissional. A gente fica feliz de estar vivenciando esse processo e, de uma certa forma, estar contribuindo para que isso aconteça”, completa.Torneios além da LNFJunto aos sonhos de estabelecer o futevôlei em mais clubes brasileiros, estão também os projetos de criar novos torneios na modalidade, com categorias sub-14, sub-16, sub-18 e sub-20 em masculino e feminino. Além disso, existem conversas sobre criar competições em quadras, como uma alternativa às praias.“A gente está conseguindo fazer com que a versão praia do campeonato principal, que é a Liga Nacional, com os clubes, aponte para o cenário nacional e tenha uma boa repercussão. E, com certeza, como consequência disso, todas essas outras modalidades, essas outras categorias vão estar sendo desenvolvidas também, e espero que em um ou dois anos se tornem realidade”, disse.