Leia Também:
De lavanderias a mercados: serviços facilitam a vida de condôminos
Projetos online renovam a casa sem estourar o orçamento
Imóveis compactos têm valorização de 22% e atraem investidores em Salvador
Em projetos minimalistas, a funcionalidade é prioridade — e isso se reflete diretamente na escolha do mobiliário. Móveis com dupla função, como bancos que também servem como baús, camas com gavetões ou mesas retráteis, são peças-chave nesse tipo de decoração. A marcenaria planejada também ganha destaque, pois ajuda a manter o ambiente visualmente leve e bem organizado. Cada item precisa ter um propósito claro, para evita o acúmulo e otimizar o uso dos espaços disponíveisO maximalismo é acolhedor e expressivo, ideal para quem se conecta com o ambiente de forma afetiva e criativa. Ele traz estímulo visual, conforto emocional e uma sensação de pertencimento, especialmente em casas com crianças ou moradores que valorizam memórias e identidade. “É um estilo que abraça a vida real e o cotidiano com alegria — o excesso faz parte de quem a pessoa é”, afirma a arquiteta Helga Cordeiro.
Espaço com design minimalista projetado pela arquiteta de interiores Deise Silva
| Foto: Arquivo pessoal
Combinando cores, texturas e objetos com significado, esse estilo celebra a autenticidade e permite uma decoração ousada, sem regras rígidas.Diversidade estéticaMais do que um conjunto de elementos vibrantes, o maximalismo favorece a autenticidade e fomenta a diversidade estética. Ambientes repletos de cores, texturas e objetos com significado transformam o lar em uma extensão da personalidade, já que permite combinações livres, ousadas e criativas, sem se prender a regras rígidas de decoração.A escolha entre minimalismo e maximalismo na decoração costuma refletir não apenas preferências estéticas, mas também o estilo de vida de cada morador. O minimalismo tende a atrair pessoas práticas, organizadas, que valorizam ambientes mais neutros, funcionais e fáceis de manter. Já o maximalismo encontra adeptos entre os mais criativos, espontâneos e afetivos — aqueles que gostam de ousar nas cores, misturar estilos e dar significado a cada objeto no ambiente. Em comum, ambos os perfis buscam autenticidade e conforto, ainda que por caminhos visuais opostos. A chave está em reconhecer as próprias necessidades e valores para que o ambiente reflita, com coerência, o modo de viver de seus moradores.*Sob supervisão da editora Cassandra Barteló