
A ginasta Daiane dos Santos, o tenista Gustavo Kuerten, a judoca Edinanci Silva e o atirador Afrânio da Costa foram incluídos no Hall da Fama do Esporte. Criado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em 2018, a iniciativa homenageia os grandes nomes do cenário esportivo nacional.
Segundo o presidente do COB, Marco Antônio La Porta, não é preciso ser medalhista olímpico para estar no Olimpo do esporte.“A medalha é apenas um detalhe do processo. É a contribuição do atleta para o movimento, a inspiração dele para os Jogos, isso é o que conta. A gente precisa contar a história do esporte para incentivar jovens atletas.”
Daiane dos Santos foi campeã do mundo em 2003 e marcou uma geração fazendo acrobacias nos exercícios de solo. Durante cerimônia realizada no Copacabana Palace, na terça-feira (13), ela falou sobre a emoção de ser incluída no Hall da Fama do Esporte. “Difícil descrever um sentimento, estou lisonjeada representando a ginástica, o esporte brasileiro e tantos outros grandes atletas”, declarou emocionada.
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Tricampeão do torneio de tênis Roland Garros em 1997, 2000 e 2001, Gustavo Kuerten também compareceu à cerimônia. “Tanto os que aqui já passaram e são homenageados, como Joaquim Cruz, Bernard, William, Hortência, Paula, Ricardinho, todos esses nomes fizeram a gente sonhar. Daí pensava: sou brasileiro também e vai dar certo, tem que funcionar. Vamos valorizar essa capacidade que temos de transformar a vida de milhões de brasileiros.”
Edinanci Silva, que saiu de Sousa, na Paraíba, para participar de quatro Olimpíadas, foi a terceira homenageada. A judoca trouxe um mandacaru de madeira como amuleto. “Nunca esqueci das minhas raízes, sempre carreguei um pedacinho de rapadura para o Japão, para a Alemanha, onde fosse competir. Sempre quis manter o vigor para representar bem o esporte, principalmente daquela região que é especial.”
O atirador Afrânio da Costa, falecido em 1979, foi o quarto atleta incluído no Hall da Fama. Ele foi o primeiro medalhista olímpico brasileiro, ganhou prata e bronze nas provas de pistola livre a 50 metros individual e por equipes, nos Jogos de Antuérpia, Bélgica, em 1920. O atirador contemporâneo Felipe Wu, prata nos Jogos do Rio 2016, falou da importância de Afrânio. “Ele teve uma grande relevância nos primórdios do esporte.”
Com os quatro homenageados, atualmente são 39 os atletas eternizados no Hall da Fama do Esporte.
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